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Destaques - Seleção Brasileira - Tóquio-2020 - 15 de agosto de 2020

Em podcast, Mara relembra dificuldades e fala de Tóquio

Mara participou do Jornada das Estrelas, no Globo Esporte


A meio de rede Mara passou a vida e a carreira a limpo em entrevista ao Podcast Jornada das Estrelas, no Globo Esporte, nesta semana. Uma das caras novas do Sesi Bauru para a temporada 2020/2021, a jogadora abusou do seu conhecido alto astral na entrevista, mas sem deixar de abordar temas sérios.

Sobre o sonho olímpico para os Jogos de Tóquio, em 2021, Mara vê a concorrência interna na nova equipe como um estímulo para “voar” na temporada.

– O time tem Adenízia e Mayhara. Eu preciso dessa briga pela titularidade para que eu melhore meu jogo. Se as três estiverem jogando bem, vai ser ótimo para meu jogo. A Mayhara é excelente, passou todos esses anos jogando no Rio, e Adenízia tem muito gás. Estou disposta a bater de frente com elas duas, eu gosto dessa disputa – comentou.

Atualmente, na Seleção Brasileira, o meio de rede é uma das posições mais concorridas, com várias jogadoras experientes e com muita bagagem internacional na disputa por apenas três vagas: Thaisa, Adenízia, Bia, Carol, Fabiana (caso siga na ativa), Mara, Carol Gattaz, entre outras.

– Olimpíada é momento, quem estiver melhor é que vai. Por isso que eu quero fazer uma Superliga muito boa. Não tem como pular etapas. É uma concorrência muito pesada, mas fico feliz em ser cogitada. Vamos fazer uma coisa de cada vez – disse Mara.

Mara ainda relembrou a ajuda que recebeu de uma bicampeã no início da carreira, em Minas Gerais.

– Quando eu comecei a jogar, não tinha dinheiro, não tinha nada. Comprava tênis de R$ 70 e achava que estava muito bem. Era um salto, o tênis já estourava. Um dia eu estava no treino e do nada a Sheilla chegou no treino. Pensei “misericórdia, vou me beliscar. Vou tentar chegar perto dela para ver se é de verdade”. Ela chegou, me deu um tênis e uma blusa. Eu não desmaiei de vergonha. Foi quando eu vi que era realmente possível chegar. Esse tênis simbolizou muito, ali comecei a me dedicar e dar o 100% porque eu também queria ser admirada – relembrou Mara.