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Liga das Nações - 14 de julho de 2019

Brasil leva virada e está fora da final da Liga das Nações

Seleção cai para os EUA na semifinal, e enfrenta a Polônia, pelo bronze


Novamente muito instável para passar o saque flutuante, o Brasil deu adeus à Liga das Nações, neste sábado. Depois de abrir 2 sets a 1 e de terem chegado a estar na frente no quarto set, a Seleção Brasileira voltou a errar na recepção do chamado saque chapado e permitiu a virada dos Estados Unidos, em Chicago (EUA), pela semifinal da VNL, com a derrota por 3 sets a 2 – parciais de 25/21, 17/25, 21/25, 25/20 e 15/9.

Estados Unidos e Rússia vão decidir a Liga das Nações neste domingo, a partir das 20h (horário de Brasília). Os russos, que eliminaram a Polônia na outra semifinal, com a vitória por 3 sets a 1, buscam o bicampeonato, depois de terem comemorado o título em 2018, com a vitória sobre a França na final. Brasil e Polônia decidem o bronze da VNL neste domingo, a partir das 17h. O SporTV 2 transmite todos os jogos.

Renan começou com um Brasil diferente do que iniciou a partida contra o Irã, nas semifinais. O time titular foi: Cachopa, Wallace, Lucarelli, Leal, Flávio, Lucão e Thales (líbero). A diferença em relação à partida anterior foi a entrada de Leal como ponteiro no lugar de Douglas Souza.

O oposto Anderson, dos Estados Unidos, foi o maior pontuador do jogo, com 22 pontos. Pelo Brasil, Wallace marcou 17 pontos, Leal 16, Lucão 12 e Lucarelli, 10.

Começo instável

No primeiro set, o Brasil esteve bem na recepção – fundamento que deixou a desejar contra o Irã, sexta-feira -, mas foi mal no saque e na virada de bola. Com o passe na mão, o levantador norte-americano Micah Christenson fez o que quis com o bloqueio brasileiro e, consequentemente, dificultou muito a vida da defesa verde-amarela e da construção de contra-ataques.

A Seleção esteve atrás do marcador durante todo o set. Chegou a encostar em 17 a 19, mas os donos da casa abriram boa vantagem, após o Brasil desperdiçar contra-ataques com excesso de largadas e erros de definição – mesmo com o passe na mão. Renan  tentou de tudo. Fez a inversão do 5 x 1 com Bruninho e Alan em quadra, tirou Flávio para a entrada de Isac na rede, mas o primeiro set foi dos Estados Unidos: 25 a 21. O jogador mais regular do Brasil no set foi Leal. Lucarelli e Wallace largaram e cometeram erros de definição.

Wallace encara o bloqueio norte-americano (FIVB)

Reação

O Brasil voltou diferente nos dois sets seguintes. Não só no papel, com a entrada de Isac – para aproveitar o entrosamento do Sada/Cruzeiro com Cachopa – no lugar de Flávio, mas também na postura. Foi um time mais agressivo no saque e mais eficiente no bloqueio. Se, no primeiro set a equipe cedeu 11 pontos em erros contra apenas três dos rivais, na segunda parcial a Seleção Brasileira cometeu seis erros, manteve um passe razoável e melhorando a virada de bola que tanto deixou a desejar no set inicial. Nesse ritmo forte, virou o jogo para 2 a 1.

No quarto set, o Brasil voltou a perder por conta do saque flutuante. Com uma recepção instável, o passe lento e fora da rede, o ataque brasileiro foi presa fácil para o bloqueio norte-americano, que não perdoou nos contra-ataques, vencendo por 25 a 20 e empatando a partida em 2 a 2. No tie-break, o que se viu foi um show de erros de passe do saque flutuante. Taticamente disciplinado, o time norte-americano fechou o quinto set em 15 a 9, vencendo, de virada, por 3 sets a 2.

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