Superliga
Home Superliga Experientes e estreantes na disputa da Superliga B em 2020
Superliga - 8 de janeiro de 2020

Experientes e estreantes na disputa da Superliga B em 2020

A briga pelo acesso à elite da Superliga começará no próximo dia 23


A Superliga B, segunda divisão do voleibol brasileiro, começa a temporada 2020 no próximo dia 23 com o jogo isolado da primeira rodada masculina. Lavras Vôlei (MG) e Uberlândia/Start Química/Gabarito (MG) abrem a competição em partida realizada em Lavras (MG). A partir daí, muita emoção virá na disputa pelo título e pelo acesso à elite nacional da modalidade.

A história da competição começou em 2012, quando apenas a versão masculina foi realizada. As mulheres entraram em ação a partir de 2014. Em 2020, na nona edição masculina e sétima feminina, serão oito times em cada naipe movimentando ginásios em sete estados brasileiros.

A competição masculina terá na briga pelo troféu de campeão o Brasília Vôlei/UPIS (DF), o JF Vôlei (MG), o APAV Vôlei (RS), o Lavras Vôlei (MG) e o São José Vôlei (SP), que estiveram na temporada anterior. O Anápolis Vôlei (GO), que participou do campeonato em 2019 com a vaga do Monte Cristo (GO), garantiu vaga própria pela Superliga C, que também garantiu o acesso do Vedacit Vôlei Guarulhos (SP), estreante, e o Uberlândia/Start Química/Gabarito (MG), que retorna à segunda divisão.

De volta à Superliga B, o Uberlândia/Start Química/Gabarito tem vasta experiência no campeonato e disputará a quarta edição, depois de subir da Superliga C. Manoel Honorato, que comanda o time do interior mineiro, conta que o maior aprendizado é que o sucesso de uma equipe nem sempre está atrelado ao fator financeiro de um clube, e espera usar a bagagem que tem na competição para buscar os objetivos.

– Sempre temos um grande aprendizado a cada edição, e o maior deles é que não necessariamente o desempenho de uma equipe está diretamente vinculado ao orçamento. Se os atletas têm objetivos diferentes isso pode atrapalhar. A experiência que temos é grande. Temos três participações na Superliga B, uma delas com parceira junto ao Minas, e cada uma delas foi diferente. Estamos mais maduros como clube, e queremos levar este aprendizado para dentro da quadra. Somos uma equipe guerreira que quer buscar o nosso espaço – disse Honorato.

Pela sexta vez o Brasília Vôlei/UPIS disputará uma Superliga B, e é o time com mais experiência na competição. O técnico Marcelo Thiessen, que estreia no cargo depois de cinco anos como auxiliar técnico, acredita em uma competição muito equilibrada.

– Temos uma expectativa de uma temporada muito disputada, com todas as equipes do mesmo nível. Vamos entrar para brigar pelo acesso à elite. Mas sabemos que temos muitos desafios, e imagino que seja a edição mais equilibrada da história da Superliga B. Não vejo muita diferença entre as equipes. Temos o pé no chão sabendo das dificuldades desta missão. Estamos trabalhando desde setembro. Esperamos uma competição muito interessante, e qualquer equipe pode ser campeã. Estamos nos preparando para estarmos em nosso melhor desde o primeiro jogo – comentou Marcelo.

A Superliga B feminina começa no dia 25 de janeiro, e em 2020 contará com oito participantes entre velhos conhecidos como o Bradesco Esportes (SP), que chega à quarta participação, o ACV/PMC/Chape/Uno (SC), que vem da Superliga C, mas já participou da B em outras duas temporadas. E o São José dos Pinhais (PR), clube com maior número de edições, que esteve presente em cinco. O técnico Alex Paiva dirigiu o time paranaense em todas estas participações anteriores e confia no entrosamento das jogadoras e na força da torcida para a disputa deste ano.

– A nossa expectativa é boa, de fazer uma grande competição. Esperamos uma edição bastante equilibrada. Tivemos uma temporada 2019 muito boa, conquistamos títulos importantes no voleibol paranaense. Conseguimos manter a base desta equipe para a Superliga B. Nossa aposta é no conjunto, temos bastante entrosamento. Entre as equipes nesta edição, nós somos a que mais participou, vamos para a quinta participação consecutiva, conhecemos bem a competição. Também apostamos em nossa torcida, que é apaixonada pelo voleibol, somos muito fortes jogando em casa – contou Alex.

Entre os estreantes estão clubes que desceram da elite, como o Brasília Vôlei (DF), e o Itajaí Vôlei (SC), projeto que na temporada anterior disputou a Superliga 18/19 por Balneário Camboriú (SC). Além destes, participarão ainda outros dois clubes vindos da Superliga C: o AGEE (SP) e o Sport Club (PE).

Estreante na Superliga B feminina, o Sport esteve presente na edição inaugural do naipe masculino em 2012, além de ter participado da elite entre as mulheres por três temporadas entre 2007 e 2010. O retorno a uma competição nacional de grande porte é motivo de orgulho para o técnico do time pernambucano, Adalberto Nóbrega.

– A expectativa é muito grande em voltar a participar de uma grande competição do voleibol nacional, ainda mais representando o Nordeste, e especialmente o estado de Pernambuco. Isso me deixa muito feliz porque há 10 anos estávamos na Superliga, disputando a elite. Nosso objetivo hoje seguir evoluindo e buscar um lugar no acesso. O voleibol do Sport já revelou grandes nomes na modalidade como a Jaqueline e a Dani Lins. É um prazer muito grande poder participar desta competição – afirmou Nóbrega.