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Fora de Quadra - Paris-2024 - 2 de julho de 2024

Fê Garay destaca diversidade dos Jogos: “Muito representativo”

Ex-atleta também sabe de sua representatividade: "É fundamental ver uma mulher negra"


Aposentada da Seleção Brasileira de vôlei, Fernanda Garay vai acompanhar de perto a participação da equipe na Olimpíada de Paris. A ex-atleta será apresentadora do programa chamado de Central Olímpica, da Globo, ao lado de Tadeu Schmidt. Ela destacou da diversidade dos Jogos em 2024.

Estes são os primeiros Jogos em que o número de atletas homens e mulheres é exatamente o mesmo – 5.250 de cada sexo, competindo sob a bandeira de mais de 200 países e a dos refugiados, e incluindo os atletas individuais neutros.

– Isto é um feito muito grande, é muito representativo, e não tem como os veículos não estarem em sintonia com esse movimento. A diversidade e a paridade dos gêneros está no topo da lista em termos de prioridade, de preocupação, de cuidado, e a TV Globo está alinhada com isso – disse a Revista Quem, do Grupo Globo.

Fê Garay também valorizou sua representatividade dentro da emissora.

– Eu tenho total consciência do meu pacote. Quando me proponho a fazer alguma coisa, quando vem esse convite, sei tudo que está englobando e a responsabilidade. Aceitei esse desafio para dar o meu melhor, sabendo que tudo isso vem junto comigo. É fundamental ver uma mulher negra ali, e no programa vai ter também Karine (Alves) em Paris, então são duas mulheres negras na Central – contou.

Trabalho na Olimpíada

No comando da ‘Central Olímpica’, Fernanda Garay e o apresentador Tadeu Schmidt vão mostrar o dia o dia da disputa de cada esporte de forma descontraída e bem-humorada. A competição começa no dia 26 de julho e irá até 11 de agosto.

– Não sou uma apresentadora, eu sou uma atleta de voleibol que jogou três Olimpíadas, que conquistou muita coisa e que nesse momento se desafia a apresentar um programa com Tadeu Schmidt – destacou.

Fê Garay em quadra

Em 2016, Fê amargou a eliminação prematura do Brasil na Olimpíada em casa. Mesmo marcando 24 pontos contra uma surpreendente China, a ex-ponteira não conseguiu evitar a derrota da favorita seleção brasileira na quartas. Aliás, foi a pior campanha do time feminino desde os Jogos de Seul-1988.

No entanto, em Tóquio, em 2021, o time brasileiro levou a prata. E Fernando, portanto, se despediu dos Jogos, encerrando a carreira pouco depois, aproveitando sua última Olimpíada com mais leveza e sem nada definido para o futuro. Aos 35 anos, naquela época, Garay contou que o fim desse ciclo que viveu com a seleção “foi difícil”.