Filipe Ferraz com taça do Mundial de Clubes
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Copa Brasil - Destaques - 27 de janeiro de 2025

Filipe Ferraz busca nono título da Copa Brasil

Técnico do Sada Cruzeiro começa caminhada nesta quarta-feira (29/1), contra o Joinville


Filipe Ferraz, técnico do Sada Cruzeiro, começa a caminhada pela busca de seu nono título de Copa Brasil nesta quarta-feira (29/1), quando a Raposa recebe o Joinville pelas quartas de final da competição. A bola vai subir no Ginásio Poliesportivo do Riacho, em Contagem (MG), às 21h30.

Como jogador do time mineiro, Filipe venceu a competição seis vezes: 2014, 2016, 2018, 2019, 2020 e 2021. Já como treinador, foram mais duas conquistas, justamente nos dois últimos anos. Um entre todos estes feitos ficou guardado na memória de Filipe: o de 2020, em Jaraguá do Sul (SC).

– Todo título, para mim, é especial. Mas, teve um que foi até curioso. Eu nem estava como titular, e quando eu estrei no jogo a torcida toda gritou meu nome, me aplaudiu. Fiz uma partida muito boa também, o time se sagrou campeão, eu era capitão do time e levantei o troféu. Vi que, ali em Jaraguá, as pessoas tinham um carinho e um reconhecimento pelo meu trabalho. Fiquei muito feliz com a resposta do público. Acho que foi um momento bem marcante – lembra Filipe Ferraz.

Embora, atualmente, não esteja mais dentro de quadra mostrando suas habilidades como excelente ponteiro, Filipe, que assumiu o comando do Sada Cruzeiro na temporada 21/22, admite que o nervosismo continua o mesmo.

– O nervosismo acontece a todo instante, em qualquer jogo e campeonato. Não tem jeito. Essa apreensão é natural. É isso que me deixa ligado, me deixa atento a todas as situações que o jogo nos oferece. Desde pressão, tensão, cobrança. Acho isso um estado de alerta interessante – acrescentou.

Filipe disse ainda qual o maior desafio do Sada Cruzeiro, clube com mais títulos na Copa Brasil (oito), na competição. Aos seus olhos, a concentração exige um alto grau de concentração, afinal, uma derrota elimina o time.

– O maior desafio da Copa Brasil é ser uma competição de mata-mata. É um desafio gigantesco para a gente errar o menos possível. O erro tem que ser minimizado ao máximo, e é claro que ele vai acontecer, mas a gente tem que estar atento. Ao mesmo tempo, temos que conversar com os atletas sobre isso porque, para nós, desde as quartas de final já é final. O Joinville é um time muito bem trabalhado pelo Rubinho e, ao mesmo tempo, a gente tendo a “obrigação” de vencer. E isso é uma coisa que eu falo para os atletas não carregarem. Temos que deixar esse favoritismo do lado de fora. O que nós temos de fazer é o nosso melhor dentro de quadra – concluiu Filipe.