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Mundial de Clubes - 19 de dezembro de 2021

Gabi é campeã mundial com o Vakifbank


O Vakifbank, de Gabi, é campeão do mundo. Com atuações destacadas da oposta sueca Isabelle Haak e da brasileira e contando também com um número excessivo de erros por conta do adversário, o time turco derrotou o poderoso Conegliano por 3 sets a 2 – parciais de 25-15, 22-25, 25-22, 22-25, 15-7 – na tarde deste domingo, em Ankara, na Turquia e conquistou o título do Mundial de Clubes de 2021. Mais cedo, o Fenerbahce derrotou o Itambé Minas por 3 a 0 e ficou com o bronze.

O Conegliano era o atual campeão – derrotou o Eczacibasi, da Turquia, na final de 2019. Em 2020 não houve edição do torneio por conta da pandemia. O último título do Vakifbank tinha sido em 2018, na vitória sobre o Itambé Minas de Macris, Bruna Honório, Gattaz, Mayany, Gabi, Natália, Léia e o técnico Stefano Lavarini na decisão. Na época, o time de Giovanni Guidetti contava com a ponteira Ting Zhu como destaque.

Egonu foi a maior pontuadora do jogo, com 35 pontos, mas mostrou que é humana e também erra nos momentos decisivos, como na reta final do tie-break, quando foi bloqueada duas vezes e errou dois ataques. Foi bem marcada, porque praticamente jogou sozinha. Depois dela, quem mais pontuou para o Conegliano foi a ponteira norte-americana Plummer, com apenas 10 pontos. No Vakifbank, Haak, em ótima fase, marcou 28 pontos – 12 deles só no primeiro set. A central americana Ogbogu contribuiu com 15 pontos. Gabi fez 12. O Cone cedeu 32 pontos em erros, contra 23 das anfitriãs. O Vakifbank devolveu a derrota sofrida para as rivais na final da Champions League em maio deste ano.

Daniele  Santarelli tentou de tudo. Colocou praticamente todo o banco para jogar, tentando uma alternativa tática para marcar as donas da casa. A estratégia deu certo no quarto set. Ele voltou com a Folie no meio – tinha sido substituída por Vuchkova – e o bloqueio italiano foi eficiente, amortecendo os ataques de Haak, bem marcada, anulando as jogadas de meio do rival.

O Vakifbank conseguiu diminuir a eficiência de Paola Egonu no primeiro set e também no início do tie-break, quando abriu 6 a 2 no placar, com três pontos consecutivos de bloqueio. Dali em diante, empurrado pela torcida, o time da casa deslanchou. Gabi fez um Mundial impressionante. Deu a segurança no passe que Ozbay precisava para distribuir bem. E ainda correspondeu no ataque acima das expectativas nas quatro partidas que fez no campeonato, compensando os apagões que a norte-americana Michelle Bartsch – campeã olímpica em Tóquio – sofria durante as partidas.

No tie-break, com três bloqueios consecuitivos, o Vakifbank abriu 6 a 2 e incendiou a torcida que ficou de pé não sentou mais. Num ace de Ozbay, o time abriu 11 a 6 e contou com erros de Egonu e Sylla para fechar o set em 15 a e o jogo em 3 a 2.

CONEGLIANO: Wolosz, Egonu, Folie, Robin De Kruijf, Plummer, Megan Curtney e Mônica de Gennaro (líbero). Entraram: Sylla, Vuchkova, Caravello, Gennari e Frosini . Técnico: Daniele Santarelli.

VAKIFBANK: Ozbay, Isabelle Haak, Ogbogu, Gunes, Gabi, Bartsch e Aylin (líbero). Entraram: Naz e Buket. Técnico: Giovanni Guidetti.