Gabi: noites bem dormidas, meditação e apelo a Rebeca Andrade

A ponteira Gabi detalhou alguns de seus hábitos em busca da mais alta performance em entrevista ao “Olimpicast”, do “No Ataque”. Na entrevista, a capitã da Seleção Brasileira de vôlei, que estreia nesta sexta-feira no Campeonato Mundial da Tailândia, às 9h30 (de Brasília), contra a Grécia, falou sobre preparação física, rotina de alto rendimento e a amizade construída com a ginasta Rebeca Andrade, iniciada nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Gabi explicou como organiza sua dieta e contou que foca ter noites bem dormidas, com o intuito de se recuperar bem para o dia intenso que vem pela frente.

– Eu já começo o dia meditando. Café da manhã sempre na dieta: carboidrato, sem açúcar e muita proteína, principalmente. Vou para o treino, volta à suplementação. É basicamente isso o meu dia. Pensando em sempre em oito horas de sono, que é muito importante. Então, eu durmo, mais ou menos, nove, dez horas por noite, mas, para conseguir ter realmente oito horas de qualidade e sono de recuperação – comentou a atleta.

A capitã lembrou o papel de Rebeca após a eliminação do Brasil na semifinal olímpica contra os Estados Unidos. 

– A Rebeca teve uma importância muito grande ali na derrota contra os Estados Unidos. Ela estava num momento especial, passei por aquela derrota, conversamos e até hoje a gente conversa muito sobre o dia a dia. A performance, a pressão do dia a dia, da gente tem que dar o nosso máximo o tempo inteiro, das lesões, as lesões que ela teve. Poder ter pessoas perto de você que passam pelas mesmas situações é completamente diferente – relatou.

Em seguida, a relação se fortaleceu fora das competições. Rebeca visitou Belo Horizonte para comemorar as medalhas de 2024 com Gabi e outras jogadoras de vôlei, além de ter assistido a um jogo do Conegliano, clube italiano em que a ponteira atua. 

Por fim, Gabi revelou seu apelo para que Rebeca não abra mão nos Jogos Olímpicos de 2028. A ginasta anunciou este mês a aposentadoria do solo, em busca de longevidade na carreira, para focar em outros aparelhos.

– Fico no pé dela: ‘Você tem que ir para Los Angeles, pelo amor de Deus’. Eu vou junto com todo mundo: ‘Você não pode se aposentar não, pelo amor de Deus’. Então, a gente tem essa troca, tem essas brincadeiras super saudáveis e é uma puxando a outra sempre para cima, mas também uma forma de apoio muito grande, né? É um diferencial muito grande – destacou a ponteira.