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Destaques - Seleção Brasileira - 23 de setembro de 2022

Gabi: “Temporada com a Seleção tem sido incrível”

A capitã da Seleção Brasileira fala sobre a função e o início do Campeonato Mundial


A ponteira Gabi vive um ano especial. Eleita MVP da última edição da Champions League pelo Vakifbank, da Turquia, a atacante assumiu nesta temporada o posto de capitã da Seleção Brasileira feminina. Em sua primeira competição na função, comandou o Brasil na conquista da medalha de prata da Liga das Nações. Um novo desafio começará neste sábado (24/9). Aos 28 anos, Gabi disputa seu terceiro Campeonato Mundial adulto na busca por um título inédito. O Brasil estreia contra a República Tcheca, às 15h30 (de Brasília), com transmissão ao vivo do sportv 2, Volleyball World e pelo YouTube e Twitch do Web Vôlei, sem imagens.

– Meu primeiro Mundial em 2014 foi muito especial. Ficamos com a medalha de bronze e tive a chance de conviver com uma geração que fez história. Quero ser campeã mundial, mas também sei o quanto isso é difícil. A oportunidade de jogar mais uma edição, dessa vez como capitã, é incrível. Temos um grupo difícil e precisamos pensar em um jogo de cada vez – afirma Gabi. – Na estreia, vamos jogar contra uma equipe europeia que enfrentamos muito pouco. É um jogo difícil por ser uma estreia. Todas as seleções querem ganhar do Brasil. A República Tcheca é uma equipe com bom poderio de ataque, com atacantes de força. É importante sacarmos bem, o que facilita o nosso boqueio e defesa – explica Gabi.

A responsabilidade de liderar a equipe não intimida a ponteira.

– Essa temporada com a seleção tem sido incrível. Uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. É uma responsabilidade grande, mas ao mesmo tempo é fácil ser capitã de uma geração que quer muito estar aqui e gosta de trabalhar. As jogadoras se ajudam o tempo todo. Minha função também é essa: ajudar as jogadoras a ter a melhor performance – diz Gabi.

Para o técnico José Roberto Guimarães, o Brasil está pronto para iniciar o principal desafio da temporada:

– A República Tcheca é um time difícil de ser batido, com atacantes de força. Estudamos bastante o jogo delas, mas é uma equipe que enfrentamos pouco nos últimos anos. Uma partida de estreia tem um nervosismo natural, mas fizemos uma boa preparação e chegamos confiantes. Queremos passar bem nessa primeira fase para depois pensar nos cruzamentos.

A Seleção feminina está no Grupo D ao lado da República Tcheca, da Argentina, da Colômbia, do Japão e da China. As equipes se enfrentam dentro da chave e as quatro melhores se classificam para a próxima fase.