Heidy Casanova: “Podemos ser campeãs, por que não?”
Aos 20 anos, a cubana Heidy Casanova chega ao Osasco/Audax com a missão de substituir um dos maiores ídolos da torcida, a norte-americana Hooker, destaque do time nos playoffs da última Superliga, símbolo de raça e entrega, com grande identificação com a cidade e a equipe.
– Sou uma menina alegre, de 20 anos, cheia de sonhos e quero concretizar todos eles -, disse a jogadora, em entrevista ao Web Vôlei.
A oposta de 1,84m, jogou nas categorias de base do La Habana – clube oficial da Federação Cubana – até 2017. No mesmo ano, ela deserdou. Depois de defender seleção do seu país no Campeonato Mundial Sub-23, que aconteceu na Eslovênia, não voltou para Cuba com a delegação.
Mundial de Clubes
No início de 2018, estreou pelo francês Le Cannet, antes da fusão com o Volero, onde permaneceu até a temporada passada. Ela foi a maior pontuadora da partida do Le Cannet/Volero contra o Itambé/Minas, no Mundial de Clubes de dezembro do ano passado, na China. As brasileiras venceram por 3 sets a 2, mas Casanova foi a maior pontuadora do jogo, com 25 pontos.
– Ouvi falar muito bem da torcida, do clube e da comissão técnica do Osasco. Falei com jogadoras que atuaram no Brasil, como a Palacios e todos falaram muito bem daqui. Estou feliz com a aceitação que tive, fui muito bem recebida pelas jogadoras. O ambiente é muito bom – disse Casanova, em entrevista ao Web Vôlei.
Em Osasco, a jogadora terá a companhia da ponteira Ana Bjelica, que também atuou no Le Cannet/Volero na última temporada.
– A Superliga brasileira é uma das mais fortes do mundo. Temo um time forte e acredito que podemos ser campeãs. Por que não? Temos jogadoras experientes e com passagem pela seleção – disse.