
Itália perde para a Alemanha e Velasco faz alerta ao “braço curto”
A torcida em Modena não teve motivos para comemorar neste domingo (25/5). A seleção feminina da Itália foi derrotada no encerramento do quadrangular para a Alemanha, fazendo assim com que o título caísse no colo da Turquia.
Na abertura da rodada dupla, as turcas superaram a Holanda por 3 sets a 0 (25-22, 25-22 e 25-14) e assim obrigaram as donas da casa a vencer para a conquista do título. Mas a Azzurra decepcionou e caiu diante das alemãs por 3 a 1: 25-19, 25-18, 19-25 e 25-22.
Na classificação, a Turquia ficou com duas vitórias e uma derrota, mesma campanha da Itália, levando a melhor por ter somado um ponto na derrota no confronto direto no tie-break. Alemanha e Holanda tiveram um triunfo cada. As quatro seleções estão em preparação para a Liga das Nações (VNL).
Aproveitando a competição como laboratório, Julio Velasco mudou a escalação mais uma vez, iniciando com Cambi, Malual, Degradi, Nervini, Nwakalor, Munarini e Fersino. Já a Alemanha teve em quadra grande parte de sua força máxima, com Straube, Kindermann, Alsmeier, Grozer, Cekulaev, Weitzel e Pogany. No decorrer do duelo, muitas alterações, mas com pouco impacto do lado italiano para mudar o controle das ações.
Nos fundamentos, o bloqueio alemão fez a diferença, com 16 pontos, mais do que o triplo marcado pela Itália (cinco). A meio de rede Cekulaev e a ponteira Alsmeier lideraram a pontuação com 19 e 17 pontos, respectivamente. Do lado da Itália, nenhuma atleta chegou aos dois dígitos: Degradi marcou nove, enquanto Nervini colaborou com sete acertos.
– Para nós foi um torneio muito interessante, jogamos dois tie-breaks e terminamos com uma partida muito intensa contra a Alemanha. Sempre jogamos com determinação e coragem, mesmo que contra a Alemanha às vezes não tenhamos conseguido ser tão incisivas quanto talvez pudéssemos. Especialmente em bolas difíceis no ataque, tanto contra a Turquia quanto contra a Alemanha, sofremos enquanto nossos adversários se saíram melhor. Penso também que temos de estar mais dispostos a assumir a responsabilidade. Somente através desse tipo de amadurecimento poderemos realmente crescer para não nos encontrarmos no futuro com o que se chama de “braço curto”. Dito isto, você nunca se sentirá feliz em perder, na verdade eu não aceito de forma alguma, mas em qualquer caso deve-se lembrar que nos mantivemos firmes contra uma Alemanha completa – analisou Velasco.