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Destaques - Internacional - 3 de setembro de 2022

Itália tem dificuldade, mas elimina Cuba

Adversário nas quartas de final sairá do duelo entre França x Japão


32 anos atrás, Itália e Cuba decidiam o título do Campeonato Mundial masculino no Maracanãzinho. A Azzurra levou a melhor por 3 a 1 e ficou com o ouro. Neste sábado, em Ljulbjana (ESP), as tradicionais escolas do vôlei voltaram a duelar em um Mundial, novamente com vitória dos europeus pelo mesmo placar, parciais de 25-21, 21-25, 26-24 e 25-18.

Nas quartas de final, a Itália terá pela frente França ou Japão. Confira a tabela das oitavas de final do Mundial. Todos os jogos serão transmitidos por Sportv e Volleyball World.

Individualmente, a Azzurra teve o ponteiro Lavia como destaque na metade inicial da partida e na reta final. Já o oposto Romanò assumiu o protagonismo ofensivo no miolo das oitavas de final. Michieletto teve lampejos de Michieletto, mas ainda não fez uma atuação espetacular na competição.

Já Vives surpreendeu na escalação inicial ao deixar Miguel Lopez, do Sada Cruzeiro, no banco de reservas, formando a dupla de ponteiros com Yant e Mergarejo. A opção foi mantida até o 17-17 do segundo set, quando os escolhidos somavam 3 e 4 pontos, respectivamente. E ele ajudou a dar mais estabilidade ao time, apesar de não ter aparecido bem no ataque.

A partir da metade do segundo set outro protagonista entrou em cena: o central Simon. Ele tinha apenas um ponto no jogo, sendo pouco acionado por Goide. O cenário mudou bastante e o melhor do mundo na posição passou a fazer estrago, beirando 80% de aproveitamento no ataque. E o confronto ficou bem mais equilibrado.

O grande nome cubano, porém, foi o oposto Herrera. Com algumas boas passagens pelo saque e muito utilizado no ataque, o canhoto foi o maior pontuador do confronto, com 23 acertos. Quem mais chegou perto foi Romanò, com 14.

O que sobrou para a Itália em momentos decisivos faltou para Cuba: tranquilidade. Não forçar tanto um saque depois de um pedido de tempo, trabalhar melhor um ataque após uma bola não tão bem levantada. Detalhes que definiram o terceiro set, por exemplo.

A destacar na Azzurra ainda a boa entrada do central Anzani do terceiro set em diante. O experiente jogador pontuou em todos os fundamentos.

Itália: Giannelli, Romanò, Lavia, Michieletto, Galassi, Russo e Balaso (líbero). Entraram: Sbertoli, Anzani. Técnico: Ferdinando De Giorgi.

Cuba: Goide, Herrera, Yant, Mergarejo, Simon, Osoria e Garcia (líbero). Entraram: Lopez, Concepcion, Gutierrez, Suarez e Taboada. Técnico: Nicolas Vives.