Jogo atrasa por falta de árbitro de vídeo no Rio
Documento da CBV não indicou um profissional da arbitragem para a função
O jogo entre Fluminense x Pinheiros, na noite desta terça-feira (14/11), pela segunda rodada da Superliga feminina Bet7k 23/24, sofreu um atraso de dez minutos para o início por conta de um motivo surreal: a ausência de um árbitro de vídeo, responsável pelo desafio eletrônico.
A escala de arbitragem foi divulgada na tarde desta terça no site da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Na nota oficial da entidade, constam Maria de Fátima de Lima Bastos e Paula Ferreira Rodrigues da Silva como dupla de arbitragem. Já no campo “árbitro de vídeo” da planilha, o espaço está em branco. Ou seja: ninguém foi destacado para a função. A solução encontrada foi retirar um dos juízes de linha para assumir a arbitragem de vídeo.
Para piorar o cenário, o desafio teve um problema e não pôde ser utilizado no primeiro set, momento da publicação desta reportagem.
Para os jogos de quarta-feira, a escala de arbitragem da CBV não aponta árbitro de vídeo na partida entre Sesc RJ Flamengo e Barueri, no Ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro. Já no duelo entre Osasco/São Cristóvão Saúde e Unilife/Maringá o documento escala Marcos Sérgio de Camargo Braga pela arbitragem de vídeo no Ginásio José Liberatti.
Na Superliga, a CBV distribui os equipamentos recém-adquiridos aos clubes. Os mandantes assumem o custo da operação no jogo. Assim, alguns confrontos acontecem sem o desafio por opção do clube da casa, quase sempre com a alegação de falta de orçamento. O Web Vôlei apurou que o valor gasto por jogo fica entre R$ 4 mil e R$ 5 mil, para pagamento do operador do sistema e, em alguns casos, locação de um placar eletrônico para exibição das imagens.