Juantorena, o Mister Mundial, lamenta não jogar em Betim

O currículo do ponteiro Osmany Juantorena é repleto de conquistas. Cinco delas no Campeonato Mundial masculino de clubes: quatro pelo Trentino e uma pelo Civitanova. Em Betim, para a disputa de mais uma edição do torneio, o Mister Mundial, desta vez, não poderá contribuir com a equipe italiana.

Ao fim da estreia contra a UPCN, nesta quarta-feira, Juantorena admitiu que o problema no ombro impedirá de atuar. Atualmente, a dupla de ponteiros vem sendo formado por Lucarelli e Yant.

– Infelizmente não tenho condições físicas para jogar, com o problema no meu ombro. Sinto muito, mas não vou poder ajudar a equipe no ataque ou no saque. Me dói muito não poder contribuir, mas a vida de atleta é assim – disse Juantorena ao Web Vôlei.

Aos 36 anos, o cubano naturalizado italiano admite já pensar no futuro. Em recente entrevista à Gazzetta Dello Sport, ele revelou não existir a possibilidade de uma troca de time no país, deixando no ar a chance de, na próxima temporada, aparecer em um outro mercado. Especula-se no Oriente Médio.

Nesta quinta-feira, o Civitanova enfrentará o Funvic/Natal (veja a programação de transmissões). Do outro lado da quadra, ele reencontrará um ex-companheiro de Trentino: o central Riad.

– Riad é um grande amigo, jogamos muitos anos atrás em Trento e ganhamos muitas coisas – lembrou Juantorena, que foi campeão mundial de clubes com o central brasileiro.

Além da impossibilidade de utilizar Juantorena, o Civitanova ainda não conta com o oposto Zaytsev, em boas condições, após uma operação no joelho. Já o também ponteiro Jiri Kovar é outro que vem em tratamento de uma lesão no joelho, tendo poucos minutos em quadra nas últimas semanas. Sobre a estreia, ele gostou do que viu do banco de reservas.

– Estou satisfeito. Não era um jogo tão difícil, mas começo de um Mundial é sempre um pouquinho nervoso. Mas tivemos o controle da partida desde o primeiro set, demos algumas oportunidades para a UPCN, mas o objetivo era ganhar – encerrou Juantorena.

Por Daniel Bortoletto, em Betim