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Superliga - 13 de dezembro de 2022

Kika: “Eu quero retornar em seis meses”

Jogadora do Pinheiros rompeu o tendão de Aquiles do pé esquerdo


Com entusiasmo e determinação, a exemplo do que faz em quadra pelo Pinheiros, a líbero Kika, de 26 anos, está enfrentando o mais árduo desafio de sua carreira. Ela sofreu ruptura do tendão de Aquiles do pé esquerdo na partida de 25 de novembro contra o Fluminense pela Superliga no Rio de Janeiro. Dez dias depois foi liberada para cirurgia e logo em seguida iniciou os trabalhos de de recuperação com o fisioterapeuta Antônio Sergio Faria Júnior, do clube paulista e das Seleções Brasileira sub-21 e sub-23.

Em sua segunda temporada no Pinheiros, Kika vivenciava a melhor fase de sua carreira, como peça fundamental no esquema defensivo. Em 2022, conquistou a Copa São Paulo e o vice-campeonato paulista. Sem perder o ânimo, a líbero demonstra serenidade e coragem para enfrentar a situação.

– Nada em nossas vidas acontece por acaso. Às vezes é preciso resignação para nos fortalecermos. O caso da Edinara é um exemplo. Parou por quase um ano também por uma lesão no joelho, que exigiu cirurgia, e retornou ainda mais forte. Comigo não será diferente – afirma.

O tempo de recuperação de atletas de alto rendimento em procedimentos semelhantes costuma ser de oito ou nove meses. É inclusive o período que os ortopedistas da medicina esportiva estimam.

– O retorno depende muito de um combo que é pessoal: cicatrização, fisioterapia e cabeça. Tem gente que demora mais para voltar, eu quero retornar em seis meses. É a minha meta – estipula Kika.

RECUPERAÇÃO

A movimentação frenética de Kika na quadra, reflete bem a personalidade da jogadora fora do jogo, sempre ligada em alta voltagem. Agora, porém, terá de desacelerar um pouco.

– Tenho de ficar o tempo todo parada. Estou aproveitando o apoio essencial da minha mãe, meu pai e minha irmã, assistindo a várias séries da Netflix e também rezando. Além da motivação diária para a fisioterapia, com foco em voltar a treinar e jogar.

Após quatro temporadas no Fluminense e duas no Osasco, Kika se tornou uma das jogadoras mais identificadas com a torcida pinheirense.

– Quando a gente faz o que gosta com amor, as pessoas sentem e retribuem com carinho. Fico feliz com o assédio das crianças após os jogos no Poliesportivo. Aliás, quero agradecer ao carinho dos torcedores neste momento mais delicado. Quando eu retornar, estarei ainda mais bem preparada para ajudar o Pinheiros muito mais – assegura.