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Kudiess retorna ao Maracanãzinho: “Cheguei aqui chorando”


A estreia da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei na VNL  2025 com vitória sobre a República Tcheca na noite desta quarta-feira (4/6) foi especial para várias jogadoras no início deste novo ciclo olímpico, mas para uma delas foi carregada de emoção. A central Julia Kudiess,  1,92m e 22 anos, retornou hoje ao Maracanãzinho, onde sofreu uma grave lesão no joelho em uma partida contra a Sérvia na Liga das Nações do ano passado, no dia 19 de maio, e que  a tirou das quadras por 10 meses.

– Eu cheguei no ginásio chorando, mas foi aquele choro de alegria, porque não imaginei que eu iria voltar da forma que eu voltei – disse Julia Kudiess, que marcou 10 pontos (5 deles de bloqueio) na vitória brasileira.  Nesta quinta-feira (5/6), o time  do técnico José Roberto Guimarães enfrenta os Estados Unidos, às 21h,  com transmissão pelo Sportv, VBTV e pelo YouTube do Web Vôlei (sem imagens).

– Foi um jogo muito emocionante. Eu imaginei que ficaria muito emotiva, cheguei chorando, mas por motivos muito legais. Eu estava muito feliz. É um ano em que eu estou transbordando de alegria, só tenho motivos pra agradecer a Deus e todas as pessoas que estiveram comigo todo esse ano. Foi uma jornada difícil, mas hoje eu estou aqui. Foi um jogo de estreia, eu mesma tenho muita coisa pra melhorar, mas foi um jogo bom pra ver também o que precisa fazer, eu preciso sacar melhor… cada dia buscar uma evolução pra que a gente chegue no final da competição melhor –  completou Kudiess.

A central destacou a boa atuação do time na defesa. Mesmo sendo um time alto – todas as cinco atacantes titulares hoje têm de 1,90m de altura para cima – o Brasil teve bom volume de jogo na estreia.

– Nossa geração é muito alta, a mais alta que já tivemos, senão me engano, mas ainda assim a gente subiu muita bola na defesa. Defesa é uma coisa que a gente trabalha muito. O Zé bate muito na tecla bloqueio-defesa. Eu amo defender, é o fundamento que eu mais gosto de fazer. Adoro me jogar no chão. é um fundamento que faz a diferença – acredita Kudiess.