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Internacional - 21 de agosto de 2021

Larson admite provável despedida da seleção

Melhor jogadora da última Olimpíada, a americana quer se dedicar à família


Melhor jogadora dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Jordan Larson falou sobre o futuro em uma entrevista para a Volleyball Magazine. A americana de 34 anos não confirmou a aposentadoria da seleção, mas também não deu certeza de que voltará após a conquista do ouro na Olimpíada. A ponteira só admite que o momento de priorizar o lado familiar, começando com o casamento.

– Eu não disse oficialmente que me aposentei do vôlei internacional, mas é mais do que provável que seja o caso. Poder sair com a medalha de ouro é um presente muito bom. Começar uma família agora é uma prioridade, é algo que eu realmente quero fazer e que venho adiando há algum tempo. Estou muito animada para estar em casa com mais frequência e aproveitar esse período da minha vida com minha família, que é algo realmente especial – disse Larson.

São 12 anos da jogadora na seleção americana. Além do ouro olímpico, Larson esteve presente nos três triunfos consecutivos na Liga das Nações (2018, 2019 e 2021) e no Campeonato Mundial de 2014. Antes de Tóquio, tinha uma prata em Londres-2012 e um bronze na Rio-2016.

A carreira da atleta por clubes seguirá. Larson disputará a terceira temporada pelo Xangai, da China, além de estar presente na segunda edição da Liga Profissional dos Estados Unidos. Na Athletes Unlimited, ela também é idealizadora e gestora.

Em Tóquio, Larson marcou o último ponto na vitória na decisão contra o Brasil. O lance ficará eternamente marcado na memória dela:

– Eu não estava pensando em nada, apenas que precisávamos fechar a partida. Só precisávamos marcar aquele ponto. Eu sabia que essa provavelmente era minha última jogada. Eu fui lá e ataquei o mais forte que pude. Isso é o que estava passando pela minha mente. Estávamos ganhando com boa margem, queríamos acabar com tudo e comemorar. Provavelmente chorei mais nas 24 horas que antecederam a final do que em toda a minha carreira. Fiquei muito emocionada no ônibus indo para o ginásio. Quando marcamos aquele ponto final, eu não tinha mais nada. Cada vez que pisei na quadra durante as Olimpíadas, deixei tudo lá. Não queria chegar ao final dos Jogos pensando que poderia ter feito algo diferente.