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Destaques - Entrevista - 1 de junho de 2020

Leal: “Brasil x Bulgária foi um dos três jogos mais marcantes da minha carreira”

Leal foi fundamental para a bela vitória brasileira em Varna, na final do pré-olímpico


O ponteiro Leal elegeu a partida entre Brasil e Bulgária, pela decisão do pré-olímpico da FIVB, em agosto do ano passado, como um dos três jogos mais marcantes da sua carreira.

Foi uma vitória espetacular por 3 sets a 2, de virada, com parciais de 23-25, 19-25, 32-30, 25-16, 15-11. A Seleção verde-amarela perdia por 2 a 0 e os europeus chegaram a ter o match point no terceiro set, em 26 a 25, mas a equipe comandada pelo técnico Renan dal Zotto conseguiu vencer, garantindo vaga para Tóquio-2020 sem precisar do pré-olímpico continental.

Leal foi peça fundamental para a virada brasileira: foi o maior pontuador do jogo, com 22 pontos e virou boa parte das bolas decisivas nos momentos de sufoco. Em live no Instagram do Web Vôlei, na última quinta-feira, ele relembrou a batalha em Varna.

Os outros dois jogos memoráveis, para o ponteiro cubano-brasileiro foram a conquista da Champions League de 2019, sobre o Zenit Kazan, com a camisa do Civitanova (ITA), em maio de 2019, e o primeiro título de Mundial de Clubes com o Sada Cruzeiro, em 2013, também contra o Zenit, no Mineirinho, em Belo Horizonte (MG).

– A gente estava jogando bem, mas perdemos os dois primeiros sets e, no terceiro, o jogo ainda não estava saindo. Teve um momento na partida em que a gente deu uma caída, ninguém mais falava quando cometia um erro… Foi quando eu pedi a palavra, porque sou um cara que não gosta de perder… Se for para perder, que seja lutando. E, naquele dia, eu senti mesmo que a gente podia ganhar. Senti que tínhamos de fazer algo diferente. Eu falei:”Bruno, coloca bola pra mim”, porque eu senti que podíamos ganhar. Depois de vencer aquele terceiro set, o time foi outro e o resultado aconteceu. Particularmente, eu fiquei muito feliz porque sabia que eu estava na pressão, estava como titular e que se perdesse todo mundo iria questionar o porque de eu ter chegado (na Seleção). Naquele jogo, acho que ganhei mais o grupo – relembra Leal.