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Destaques - Entrevista - Vaivém - 30 de maio de 2020

Leal: “O único time que vou jogar no Brasil é o Sada. Um dia vou voltar”


Em live no perfil do Instagram do site Web Vôlei, o ponteiro da Seleção Brasileira e do Civitanova, Leal, declarou amor ao clube que o projetou no voleibol brasileiro, o Sada/Cruzeiro, onde atuou de 2012/13 a 2017/18 e foi cinco vezes campeão da Superliga.

– O único time que vou jogar no Brasil é o Sada. Pode demorar, pode levar dois, três anos, mas vou voltar – disse o atacante nascido em Cuba, naturalizado brasileiro desde o ano passado.

– Eu devo 100% do jogador que eu sou hoje ao Marcelo (Mendez, treinador do Sada Cruzeiro). Aprendi tudo com ele. Foi foi um pai para mim tanto pessoalmente, quando desportivamente. Me ajudou demais. Lembro de uma conversa que tive com ele no segundo ano, falei que queria ser o melhor jogador do mundo, ou um dos melhores do mundo e ele disse que então eu teria de treinar mais, que tinha de melhorar em todos os fundamentos. Eu aprendi a recepcionar no Sada. Aprendi a filosofia de grupo no Sada, com jogadores como o Filipe e outros – contou o atacante.

Com a camisa celeste, Leal conquistou quatro vezes o Sul-Americano de Clubes e o tricampeonato mundial (2013, 2015 e 2016). Ele ainda tem mais um título do torneio, com o Civitanova, comemorado em dezembro do ano passado, em Betim (MG), justamente com a vitória sobre o ex-clube.

Depois de passar dois meses em quarentena na Itália,  Leal está cumprindo, desde o mês passado, o isolamento social em Belo Horizonte, ao lado da família. A capital mineira é também um refúgio, onde ele gosta de passar as férias, ao lado dos amigos que fez durante os seis anos que morou na cidade.

– O que conquistou em BH foram as pessoas, muito acolhedoras. As pessoas me tratam não como jogador, mas pela pessoa que eu sou. Posso chegar, dormir, é muito natural… Tenho muitas amizades aqui – disse o ponteiro.

Aos 31 anos, o ponteiro, que defendeu a Seleção de Cuba pela última vez no Mundial de 2010 – ficou com a medalha de prata ao perder a final justamente para o Brasil – revela hábitos simples na sua rotina.

– Gosto de ficar em casa com a família assistindo a filmes, fazendo coisas em casa, não muitas coisas porque a minha mãe faz praticamente tudo (risos), mas saio pouco para ir à casa de amigos. Levo uma vida normal. Gosto às vezes de sair para esquecer um pouco da agitação do vôlei – conta.

Leal elege sua comida favorita no Brasil:

– Arroz com feijão. A comida em Minas Gerais é muito parecida com a cubana. Estou aprendendo a cozinha agora. Aprendi um pouco na Itália, mas lá moro com a minha mãe e ela faz tudo. Aprendi a fazer uma boa pasta.