
Léia supera luto e é MVP na partida da vaga na semifinal
Líbero lembra de drama para conseguir enterrar o pai após o segundo jogo dos playoffs e agradece à equipe pelo suporte
Um dos destaques da classificação do Sesi Bauru para a semifinal da Superliga Feminina diante do Fluminense, a líbero Léia não escondeu a emoção por ter superado um drama pessoal nos playoffs. A experiente jogadora de 40 anos lembrou da dor pela perda de seu pai no dia do segundo confronto da série melhor de três contra o Tricolor. Na ocasião, a atleta entrou em quadra na derrota por 3 a 0 e viajou para o enterro logo na sequência.
“Foi uma semana difícil, meu pai faleceu no primeiro jogo aqui e eu tive de sair correndo para chegar em tempo de enterrar o meu pai. Reinaldo Mandaliti (presidente do Bauru) fez um corre danado junto com o Marcos, nosso supervisor. Agradeço a toda a equipe e comissão técnica, que me deram o maior suporte. Minha mãe, meu esposo Wendell… E pela superação do grupo de terem resiliência de me ajudar”, disse Léia, emocionada, em entrevista ao Sportv após a partida.
Nas redes sociais, ele se despediu do pai com o vídeo com eles dançando. A líbero protagonizou defesas impressionantes e possibilitou diversos contra-ataques para o Sesi Bauru, que levou a melhor no jogo de paciência contra o Fluminense, mesmo com o a torcida contra no Maracanãzinho lotado. Ela deixou a quadra com um total de 30 defesas, além de 69% de positividade na recepção.
O Sesi Bauru terá pela frente na semifinal o Dentil/Praia Clube, dono da melhor campanha da fase classificatória, que despachou o Unilife Maringá nas quartas de final. Na outra semi, Gerdau Minas e Osasco São Cristóvão Saúde disputam um lugar na decisão.