Lelê é primeira líbero capitã da Seleção Brasileira
A jogadora do Fluminense disputa o Campeonato Sul-Americano sub-21, no Peru
O Brasil tem líberos que escreveram seus nomes na história do vôlei mundial, como Fabi e Serginho Escadinha. Agora, pela primeira vez, uma jogadora da posição ocupa o posto de capitã de uma Seleção Brasileira. O pioneirismo coube a Letícia Holanda, a Lelê, de 19 anos, que assumiu a função na Seleção feminina que disputa o Campeonato Sul-Americano sub-21, em Cajamarca, no Peru. Neste sábado (20/8), o Brasil disputa a semifinal – horário e adversário serão definidos na noite desta sexta-feira. Se vencer, o time do técnico Wagão garante vaga na decisão e também no Campeonato Mundial de 2023.
– Recebi a notícia de que seria a capitã da comissão técnica, durante o nosso período de treinamento em Saquarema. Fiquei surpresa e ao mesmo tempo feliz e lisonjeada por ter essa função. No grupo, a capitã é a ponte entre a comissão técnica e as atletas. Precisa ser uma liderança positiva para o grupo, ajudar, incentivar e trazer confiança para a equipe em busca de um objetivo comum. Chegamos para esse Sul-Americano muito preparadas. Foram meses de trabalho árduo e vamos buscar essa vaga para o Mundial de 2023 – diz Lelê.
A escolha de Lelê foi possível graças a uma mudança nas regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para este ciclo olímpico.
– Ela já disputou vários campeonatos na base, como o Sul-Americano e Mundial e é titular de um time de Superliga, onde teve ótimo desempenho. Essa experiência acumulada ao longo das temporadas na base faz com que possa assumir essa função, além da liderança que exerce e do bom trânsito com todas as jogadoras. A comissão técnica conversou muito e está confiante e satisfeita com a postura dela. Ela vem exercendo esse papel com lucidez e está ajudando muito o grupo – analisa o técnico Wagão.