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Destaques - Internacional - 14 de maio de 2020

Liga americana, com regras “diferentes”, empolga Larson

Ideia é lançar a nova competição nos EUA em fevereiro


Uma das principais novidades da nova temporada do vôlei mundial é a criação de uma liga profissional feminina nos Estados Unidos, numa parceria de Athletes Unlimited com a Federação local. E algumas das regras da competição serão bem inovadoras.

Em vez de se basearem em cidades diferentes, todas as quatro equipes jogarão em uma sede ainda a ser anunciada. Não haverá proprietários ou dirigentes. Além disso, as equipes serão alteradas a cada semana. As jogadoras ganharão pontos com base nas vitórias das equipes e nos desempenhos individuais para estabelecimento de uma classificação de líderes. As quatro principais atletas neste ranking semanal serão nomeadas as capitãs e poderão escolher as companheiras das próprias equipes.

A ponta Jordan Larson, uma das maiores incentivadoras do projeto, ao lado da central Foluke Akinradewo, está animada com as perspectivas. A ideia é organizar a competição em fevereiro de 2021.

– No passado, eles tentaram algumas vezes iniciar uma liga e não tiveram muito impulso. O projeto é único e novo e acho que estamos descobrindo mais sobre o que os fãs são atraídos: mais pelos indivíduos e menos pelas equipes. E isso cria uma experiência única para os fãs. Espero que traga mais pessoas para assistir – disse Larson, que vinha jogando na China.

Segundo os dados da federação americana, 380 jogadoras estavam jogando fora do país. Entre as atletas da seleção, 13 estavam na liga italiana, três no Japão, quatro na Alemanha, além de outras espalhadas por França, Turquia, Suíça, Rússia, Brasil e China.

– É um momento legal para realmente lançar o projeto e criar alguma positividade em um ano em que definitivamente é difícil – completou Larson, citando os adiamentos da Olimpíada, Liga da Nações e interrupção de campeonatos nacionais de clubes por conta do coronavírus.

A possibilidade de reunir parte delas também é interessante para Karch Kiraly. O técnico da seleção feminina dos Estados Unidos é também consultor da liga profissional. Com o projeto dando certo, ele terá mais tempo com o grupo de atletas na preparação para os Jogos Olímpicos.

– Há muito tempo esperamos que alguém encontre uma fórmula vencedora e sustentável para administrar uma liga profissional no nosso país. No ano passado, havia 500 americanos (120 homens) jogando vôlei profissional em 40 países ao redor do mundo e nenhum deles nos EUA. Esperamos que a ideia tenha grande sucesso, porque adoraríamos ver uma liga profissional americana existir, para que mais pessoas que jogam nas faculdades pudessem ter uma nova opção – completou Kiraly.