
Lucas Righi, de 16 anos, quer superar pai campeão olímpico
Filho do campeão olímpico Janelson Carvalho, o ponteiro Lucas Righi, de 16 anos, viveu uma experiência enriquecedora no Campeonato Mundial sub-19, disputado em Tashkent, no Uzbequistão.
Jogando na mesma posição do pai, Lucas Righi foi um dos destaques do Brasil na competição, apresentando números relevantes. Mas, embora o legado o inspire, seu objetivo não é apenas igualar o pai, mas superá-lo.
– Sempre tive na cabeça que queria ser melhor que meu pai. Em cada treino, em cada bola, dou o meu máximo para ser melhor que ele – disse o jovem brasileiro à Federação Internacional (FIVB).
A mentalidade moldou sua ascensão nas categorias de base do Brasil. Ele participou da campanha do oitavo lugar no Mundial sub-17 no ano passado. Em 2025, ele teve uma média de 13 pontos por partida no Mundial sub-19, incluindo 18, a maior pontuação da equipe, contra o Uzbequistão, e 15 no confronto do Brasil contra França e Finlândia.
Dicas de passe, ataque e muito mais
O Campeonato Mundial sub-19 foi um laboratório para o jovem testar sua performance em comparação com seus adversários em nível internacional.
– Acho que tem sido incrível. Posso ver como são atletas da minha idade de outros países. É bom saber onde estou, meu nível e o nível das equipes.
Sua formação no esporte começa em casa. Seu pai, Janelson, fez parte da “Geração de Ouro” do Brasil, que conquistou o primeiro ouro olímpico masculino do país em Barcelona, em 1992. Por isso, crescer naquele ambiente ajudou a moldar sua abordagem ao esporte.
– É sempre bom ter um modelo em casa. Ele está sempre me ajudando, me dando dicas, me dizendo o que é bom no passe, no ataque e assim por diante. Ele também era ponta e jogou em muitos Campeonatos Mundiais juvenis. Então, ter essa referência em casa realmente me ajudou a superar as experiências e me fez amadurecer mais rápido – afirmou o atleta.