
Marcelle chegou para ficar na elite mundial do vôlei
A melhor notícia para a Seleção Brasileira feminina de vôlei no primeiro torneio do ciclo olímpico Los Angeles-2028 tem nome e sobrenome: Marcelle Arruda. De forma meteórica, a líbero saiu de convidada para titular.
Ela não estava na primeira lista de jogadoras convocadas para os treinamentos para a Liga das Nações, em Barueri. Posteriormente, no início de maio, foi convidada para fazer parte das atividades com o elenco. E conquistou seu espaço.
Na primeira etapa, no Maracanãzinho, Marcelle era uma das três líberos do elenco, ao lado de Laís e Kika. Sofreu uma contusão no joelho durante treinamento no Rio de Janeiro e sequer foi relacionada para um dos quatro jogos. Em tratamento, não viajou para a Turquia, local da segunda etapa. Foi relacionada pela primeira vez para os quatro jogos da terceira etapa, em Chiba (JAP).
No Japão, a líbero de 23 anos entrou no lugar de Laís durante o segundo set da difícil partida com a França, não sentiu o peso da camisa, ganhou a posição e merecidamente foi titular na fase final da VNL.
Além de consolidar um lugar no time brasileiro, Marcelle se colocou entre os destaques da competição no passe. Chegou a ocupar o segundo lugar, atrás apenas da craque italiana Monica De Gennaro, terminando em sexto, com 62% de positividade.
Somou ainda 64 defesas em apenas seis jogos disputados, ficando como a segunda melhor do Brasil, em números absolutos, no fundamento. Laís somou 75 em dez jogos.
Enquanto Nyeme não volta a atuar, Marcelle assume, com méritos, a condição de líbero titular do Brasil neste novo ciclo olímpico.