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Entrevista - 28 de maio de 2020

Maurício elege time de 2004 como o melhor, entre os dourados do Brasil


Em live com a ex-levantadora da Seleção Brasileira, medalha de bronze nos Jogos de Atlanta-1996, Fernanda Venturini, o também ex-levantador da Seleção, o bicampeão olímpico Maurício Lima (Barcelona-1992 e Atenas-2004) falou sobre as três gerações douradas do Brasil no vôlei masculino – além dos dois ouros que tiveram a participação do camisa 6, o país subiu no lugar mais alto do pódio em nos Jogos do Rio-2016.

Fernanda perguntou a Maurício qual seleção venceria – num hipotético enfrentamento – entre as gerações douradas de Barcelona-1992, Atenas-2004 e Rio-2016.

– Difícil. Em 1992 não tinha líbero, em 2004 já tinha líbero. Difícil comparar gerações. Mas, acho que a de 2004 foi a mais completa. Em 1992, a gente saiu do Brasil sem expectativa. Sair de 2004 como favorita, ter de ganhar e ganhar não foi fácil. A de 2016 aconteceu, eles jogaram pra caramba, mereceram, claro, mas acho que 2004 e 1992 são um pouco acima – disse o levantador, que foi também campeão mundial em 2002.

Maurício relembrou dois dos jogos importantes da carreira com a camisa da Seleção.

– Tive muitos. Não vou lembrar todos. Só para citar dois, a primeira vez que fomos campeões mundiais na Argentina em 2002 foi uma emoção, foi épico. Em 1992, o jogo mais importante foi o da semifinal, contra os Estados Unidos, por tudo que estava envolvido. Marcou muito, porque  eles vinham de um bicampeonato olímpico e é difícil jogar contra os americanos. Eles crescem em decisão, e tecnicamente são muito bons.