Medalhistas olímpicas falam sobre finais da Copa Brasil
Medalhistas olímpicas pela Seleção Brasileira estarão reunidas em Blumenau (SC) para a disputa da Copa Brasil feminina 2022. O ginásio Galegão recebe quatro das melhores equipes do país para as semifinais e decisão a partir deste domingo (30/1). Em busca do primeiro título de 2022 e da vaga no Sul-Americano de clubes, Dentil/Praia Clube, Osasco/São Cristóvão Saúde, Itambé/Minas e Sesi Bauru (SP) têm quase um time completo de atletas do país com medalhas olímpicas.
Vice-campeãs nos Jogos de Tóquio, em 2021, a levantadora Macris, a líbero Camila Brait, as centrais Carol e Carol Gattaz foram as mais recentes. Além delas, fazem parte dos elencos nomes consagrados como as centrais bicampeãs olímpicas Fabiana e Thaísa (ausente por lesão), além da levantadora Dani Lins e a central Adenízia, as medalhistas de ouro em Londres-2012, e a campeã em Pequim-2008, a central Walewska. Fora de quadra, Sheilla é uma das assistentes do Itambé/Minas.
As semifinais acontecem na noite de domingo. No primeiro jogo do dia, às 19h, o Dentil/Praia Clube, líder da Superliga, enfrenta o Sesi Bauru. Em seguida, às 21h30, o Osasco/São Cristóvão Saúde mede forças com o Itambé/Minas, atual campeão. Os dois jogos têm transmissão ao vivo do sportv2.
– Todos os times estão muito motivados para buscar esse título e a vaga no Sul-Americano. Vamos ter um jogo difícil na semifinal contra o Sesi Vôlei Bauru. É um título inédito para os dois projetos. Eles têm muitas peças de troca e o Rubinho pode mexer bastante no grupo. Estudamos bastante o time delas e estamos focadas para buscar um lugar na final – diz Carol, prata em Tóquio, que tem o segundo melhor bloqueio da Superliga, com 55 pontos no fundamento.
Pelo lado do Sesi Bauru, Adenízia destaca a importância de um bom aproveitamento no saque no duelo contra o time mineiro.
– Estamos focadas na Copa Brasil. Temos uma pedreira pela frente. O Dentil/Praia Clube é hoje o melhor time do Brasil. Elas ganharam todos os títulos nessa temporada em solo brasileiro. Vamos precisar de paciência para jogar contra elas, agredir muito no saque para tirar o passe das mãos da Claudinha e ter um coletivo muito forte – explica Adenízia.
Um dos destaques do Osasco/São Cristóvão Saúde na Superliga, a líbero Camila Brait lidera as estatísticas de recepção, com 81% de aproveitamento. Para a semifinal da Copa Brasil, a medalhista olímpica pede um pequeno número de erros.
– A Copa Brasil é um torneio de tiro curto e cada jogo é uma decisão. Uma semifinal contra um time da qualidade do Minas, então, se torna uma grande decisão. Estamos focadas em melhorar, corrigir falhas e apresentar o nosso melhor vôlei para chegar à final e lutar para conquistar o tetracampeonato para Osasco. O saque precisa continuar sendo uma das nossas armas para desestabilizar o passe delas e criar as chances para nosso bloqueio e defesa. A partir daí, é acertar na virada de bola e aproveitar os contra-ataques. Espero que o público em Blumenau torça para Osasco – afirma Camila Brait.
No Itambé/Minas, a central Carol Gattaz mostra confiança na evolução do time mineiro na temporada.
– É uma competição importante. Vamos enfrentar o Osasco que tem grandes jogadoras. São duas equipes que têm evoluído na temporada. Todas as equipes querem essa vaga no Sul-Americano e vão brigar por esse título. Trabalhamos muito forte por esses momentos e vamos com tudo para essa semifinal – garante Gattaz.