Minas faz primeiros treinos na China para o Mundial
Time de BH está em Shaoxing e tenta minimizar efeitos do fuso e da longa viagem
O Minas já está na China para a disputa do Campeonato Mundial feminino de clubes. Após cerca de 30 horas de viagem, a delegação minastenista, composta por 21 integrantes, desembarcou em Shaoxing. Nesta sexta-feira, a equipe conheceu e realizou dois treinamentos.
No primeiro trabalho, o time foi a uma das quadras do complexo esportivo de Shaoxing e realizou uma atividade leve na academia e um treino técnico com bola. Já no período da tarde, o técnico Stefano Lavarini comandou um treino técnico um pouco mais intenso. Foram trabalhados fundamentos de ataque e defesa e, ainda, saque, recepção e passe.
Para amenizar os desgastes da viagem, da baixa temperatura e do fuso horário de 10h a mais em relação ao horário de Brasília, a comissão técnica e a equipe multidisciplinar do clube colocaram em prática diversas ações, iniciadas bem antes de chegar à China. Ainda no Brasil, o preparador físico Alexandre Marinho e a fisioterapeuta Marcela Gomide monitoraram as cargas de treinamentos e a recuperação física das atletas.
– O objetivo principal da equipe multidisciplinar é maximizar o desempenho das atletas, tornando-as disponíveis para os treinos e jogos. O monitoramento de cargas de treinamento e recuperação física após o esforço são imprescindíveis para o sucesso do time – explicou Marcela Gomide.
O preparador Alexandre Marinho acompanha de perto cada atividade desenvolvida pelas jogadoras.
– Na preparação para o Mundial e durante o campeonato, realizamos diversas ações contínuas para a promoção da saúde e performance das atletas, como controle de fadiga e desempenho por meio de sensores de salto, questionários psicométricos e exercícios preventivos, além de orientações em relação ao sono e nutricionais – comentou Alexandre.
A estreia do Minas no Mundial será no dia 4 de dezembro, às 4h (horário de Brasília), contra o Volero Le Cannet, da França.
Para a ponteira Natália, o time precisa apenas se adaptar às mudanças para entrar em quadra e disputar o Mundial.
– Estamos aqui para tentar fazer história. A gente sabe que vai ser difícil. Também não tenho dúvidas de que o Vakifbank, da Turquia, é um dos favoritos, mas o jogo é jogado e tudo pode acontecer. Vamos lutar ponto a ponto em todos jogos e tentar fazer o nosso melhor para brigar por uma medalha e, quem sabe, pelo título. Isso a gente tem que acreditar e sonhar grande em busca do que nós podemos e queremos – destacou Natália.