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Superliga - 14 de fevereiro de 2021

Minas vira no final e bate Bauru em BH


Foi mais um jogo de muita emoção – principalmente nos dois últimos sets – e mais uma vitória do líder da Superliga Feminina 2020/21. Apesar de ter abusado dos erros – 31, contra 20 das rivais – o Itambé Minas derrotou o Sesi Bauru por 3 sets a 1 – parciais de 25-17, 25-21, 24-26, 26-24 -, na noite deste sábado, na Arena Minas, em Belo Horizonte, no encerramento da sétima rodada do returno.

O time mineiro segue na liderança isolada da competição, agora com 48 pontos, seguido por Dentil Praia Clube (43), Osasco São Cristóvão Saúde (38), Sesc RJ Flamengo (36), Sesi Bauru (34) e São Paulo Barueri (29). Confira aqui a classificação completa.

A oposta norte-americana Dani Cuttino marcou 20 pontos, com 41% de aproveitamento no ataque e ficou com o Troféu Viva Vôlei. Foi a mesma pontuação da compatriota Megan Easy (51%). Thaisa terminou o jogo com 15 pontos (4 bloqueios) e 42% de aproveitamento no ataque. Carol Gattaz jogou bem, pontuou 13 vezes, com 4 bloqueios e 53% ofensivo. Pri Daroit ainda oscila muito. Fez dois primeiros sets bons, mas comprometeu muitos erros nos dois últimos. Kasiely, que a substituiu muito bem na final da Copa Brasil, e sempre responde quando o time precisa dela, poderia ter entrado.

MInas Gattaz
Gattaz marcou 13 pontos (Orlando Bento/MTC)

O terceiro set foi marcado por uma sucessão de erros do Minas. Dos 26 pontos marcados por Bauru, metade, 13, foram cedidos pelas mineiras. Os bloqueios fizeram a diferença na partida. Foram 14 pontos nesse fundamento para as donas da casa, contra 8 das visitantes. Os dois pontos que definiram a vitória foram em blocks. Thaisa parou Tifanny no 25 a 24 e Cuttino barrou Polina no 26 a 24.

Nicola Negro se atrapalhou no pedido de desafio e quase complica o Minas no quarto set. Bauru vinha em boa reação, o ataque mineiro bateu nitidamente na mão da Rabadzhieva, que até chegou a se acusar, timidamente, mas a arbitragem – muito confusa esta noite – deu bola fora. O desafio era para ser tranquilo, mas Nicola Negro pediu a revisão de toque na rede do bloqueio do Sesi ao invés de toque da bola no bloqueio, levando as jogadoras do Minas à loucura. Isso, porque no primeiro set ele levou um cartão vermelho por reclamação, numa jogada em que tinha razão – mais um erro da arbitragem -, mas como reclamou com muita veemência, acabou punido e dando um ponto para as adversárias.

A oposta Polina Rahimova, do Sesi Bauru, foi a maior pontuadora do jogo, com 21 pontos, seguida por Tifanny, com 11. O destaque negativo da equipe paulista foi a búlgara Dobriana Rabadzhieva, que não vem fazendo boas partidas no novo time nem no passe, nem no ataque. Ela recebeu 10 bolas, tomou 4 bloqueios, errou um ataque e marcou apenas um ponto no fundamento, de acordo com as estatísticas da CBV. Foi substituída por Vanessa Janke, autora de 5 pontos. Mara jogou bem nos dois últimos sets e terminou o jogo com 8 pontos e 46% de aproveitamento no ataque. Adenízia pontuou 7 vezes. Polina teve 43% de aproveitamento ofensivo, e Tifanny, 30%.

250 jogos

A líbero Léia completou, hoje, 250 jogos com a camisa do Minas – são 7 temporadas no clube – e ganhou uma camisa comemorativa como homenagem.

Leia Minas Bauru
(Orlando Bento/MTC)

Os dois times voltam a quadra na próxima sexta-feira (19.02). O Itambé Minas recebe o São José dos Pinhais, às 19h, em Belo Horizonte, com transmissão pelo Canal Vôlei Brasil, enquanto o Sesi Bauru enfrenta o São Paulo Barueri, na terça-feira, às 19h, em partida válida pela quarta rodada do returno e adiada por conta dos casos de coronavírus. Veja aqui a programação da semana e as transmissões.