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Destaques - Entrevista - 3 de junho de 2020

Mireya e Virna falam sobre a rivalidade Brasil x Cuba, em live de muita emoção e risadas


Sobrou emoção em uma das lives mais esperadas pelos fãs de vôlei desde que o início da quarentena por conta do coronavírus deu início ao boom de bate-papos virtuais entre atletas e ex-jogadores. Representantes da geração que marcou o vôlei feminino mundial, as ponteiras Virna, do Brasil, e Mireya Luis, de Cuba, se emocionaram e também levaram a torcida à muitas gargalhadas e às lágrimas com histórias do passado e depoimentos pessoais.

O Web Vôlei acompanhou a live, assim como jogadores, treinadores e atletas como Bernardinho, Ana Moser, Fernanda Venturini, Maurício, Bernard Rajzman, Marcos Vinícius, Jaqueline, Jackie, Sandra Pires, Paula Pequeno, Ângela Moraes, Andrea, Fabi, Ida, Elisângela, Érica,

Tricampeã olímpica e bicampeã mundial, Mireya, 52 anos, é considerada a maior jogadora de todos os tempos, algoz do Brasil tanto dentro das quadras quanto nas provocações que tornaram memoráveis os encontro entre as duas Seleções. A “briga” mais famosa entre os dois times foi na semifinal da Olimpíada de Atlanta, em 1996. O Brasil perdeu e o jogo escambou para a troca de farpas e e tapas.

– O vôlei brasileiro era muito completo, muito prático, acredito que  se juntassem os dois times teríamos um dream team (time dos sonhos) – disse Mireya.

– Para mim, uma jogadora que se destacava por seu rendimento no ataque era Ana Moser. Era uma jogadora brilhante. A Márcia Fu também era muito difícil de bloquear. Ana Moser foi uma jogadora completa, com muita constância, concentrada, equilibrada… Eu gostava muito dela. Creio que, para mim, foi um das jogadoras mais fortes do seu time – completou a cubana.

Virna contou que já foi uma espécie de “espiã” do Brasil para gravar escondido dos treinos de Cuba nas competições.

– Na primeira em que eu viajei para um Grand Prix, eu era reserva de Hilma e da Ana Moser e a gente não podia filmar o treino de vocês. Eu comprei uma câmera só pra te filmar. Como eu não era muito conhecida, eu ficava na arquibancada escondida, te filmando, porque eu achava você uma jogadora sensacional, saltava muito, a gente não conseguia te bloquear. . Quando a gente conseguia te bloquear, era como se a gente tivesse ganho o jogo – relembra Virna, medalha de bronze nos Jogos de Atlanta-1996.