Mundial de 2026: mais países e menos jogos

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) resolveu unificar o regulamento do próximo Campeonato Mundial. Diferentemente da edição de 2022, quando homens jogaram no máximo sete vezes e as mulheres chegaram a 12, a competição de 2026 terá a mesma fórmula de disputa para os dois naipes, além de um crescimento no número de participantes.

O Conselho de Administração da FIVB optou pelo aumento de países presentes na disputa do Mundial. Serão 32, oito a mais do que neste ano. Eles serão divididos em oito grupos com quatro seleções em cada. Os dois melhores de cada chave avançarão para as oitavas de final. Daí para frente, jogos eliminatórios até a final. Simples e de fácil compreensão.

O regulamento assim repete o formato do Mundial masculino de 2022, fazendo com que os medalhistas disputem, no máximo, sete jogos entre a primeira rodada e a decisão por um lugar no pódio.

– A FIVB está empenhada em oferecer mais oportunidades para as seleções nacionais participarem do nosso principal evento, o Campeonato Mundial, enquanto oferece os grandes espetáculos de vôlei para os fãs de todo o mundo. O aumento do número de equipes participantes do torneio também oferecerá mais oportunidades para as seleções que fazem parte do revolucionário programa de Empoderamento do Voleibol que visa aumentar o nível das seleções de todo o mundo para participar dos grandes eventos de vôlei e levar as equipes ao pódio – comentou Ary Graça, presidente da Federação Internacional.

No feminino, o aumento no número de participantes deverá contemplar seleções que perderam espaço nos últimos anos, como Cuba, Peru e Romênia, além de dar chances para emergentes, como a Suécia, de Isabelle Haak. Entre os homens, oportunidade para rever em grandes competições seleções como Espanha e Grécia, que tiveram espaço décadas atrás.