
Mundial feminino em risco por conta de conflitos na Tailândia?
A escalada da violência na fronteira entre Tailândia e Camboja, nesta semana, começa a levantar dúvidas sobre a realização do Campeonato Mundial feminino de vôlei, a partir do fim de agosto.
Nos últimos dias, os dois países trocaram ataques de artilharia, tanques e até bombardeios com aviões em diversas localidades, com temores de uma guerra regional após deslocamento de tropas e a retirada de mais de 100 mil pessoas de cidades fronteiriças. De acordo com agências internacionais, são duas dezenas de mortos até agora
Em meio às incertezas sobre a intensificação dos conflitos, participantes do próximo Mundial feminino de vôlei fazem consultas à Federação Internacional de Vôlei (FIVB) sobre o Mundial, previsto para acontecer entre 22 de agosto e 7 de setembro.
De acordo com a Sport Interia, a Polônia já entrou em contato com a FIVB para entender os planos de segurança para realização do Mundial na Tailândia. A entidade, por enquanto, mantém o local como sede da competição.
Bangkok, Chiang Mai, Phuket e Nakhon Ratchasima serão as cidades-sede da competição. São mais de 800 quilômetro de fronteira entre os dois países, com uma distância pequena entre a capital Bangkok e o país vizinho: 250km. Historicamente, os dois países questionam a soberania de regiões da fronteira desde o século passado.