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Destaques - Mundial de Clubes - 31 de agosto de 2021

Novara critica Mundial de Clubes com seis participantes

Time italiano era um candidato a participar da competição


A decisão da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) de realizar o Campeonato Mundial feminino de clubes, em 2021, com seis participantes, irritou o Novara. O clube italiano pleiteava um lugar na competição, como semifinalista da última Champions League. O Busto Arsizio, outro time da Itália, também estava de olho na vaga, caso a competição tivesse oito participantes.

– É um absurdo que para uma competição como o Campeonato Mundial de Clubes não seja possível saber com antecedência quantas equipes têm direito de participar, qual é a fórmula e sobretudo quais são os critérios de qualificação. Se tudo isto fosse claro, como é na Champions League ou para as competições envolvendo seleções, evitaríamos situações como a deste ano – disse Enrico Marchioni, diretor geral do Novara.

O próprio Novara havia sugerido uma espécie de confronto direto com o Busto Arsizio para definir o terceiro representante da Europa (Conegliano e Vakifbank entraram como campeão e vice da Champions).

– Realizar com seis equipes significa voltar no tempo e achatar uma competição que em seus últimos anos ofereceu entretenimento. Estamos decepcionados por não podermos participar da competição, mas, francamente, estamos mais ainda pela forma como foi feito – completou Marchioni, que não aceitou a justificativa recebida pelo Novara para a diminuição no número de participantes.

– Entre as justificações que nos foram dadas para apoiar a decisão tomada, haveria também a necessidade, em tempos de covid, de um torneio em formato reduzido. O fato de isso acontecer depois de uma VNL, uma Olimpíada e, especialmente, depois de um Europeu com viagens, realmente soa mais a zombaria do que a justificativa.

Para a temporada 2021/2022, o Novara, novamente comandado por Stefano Lavarini, contratou reforços de peso, como a brasileira Rosamaria e a turca Karakurt, além de manter as americanas Hancock e Washington, a belga Herbots, a holandesa Daalderop, além das italianas Chirichella e Caterina Bosetti.