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Coluna - Vaivém - 25 de abril de 2020

O cenário do Fiat/Minas para voltar a sonhar alto

Tradicional time mineiro tem chance de voltar aos bons tempos


Nos últimos dias, os torcedores do Minas Tênis Clube recordaram grandes conquistas de equipes masculinas na história da Superliga, em reprises do SporTV. Saudosismo de épocas gloriosas do tradicional time de BH, selecionáveis em quadra e a esperança de retorno, a curto prazo, aos primeiros lugares.

Para a temporada 2020/2021, o Fiat/Minas tem um planejamento inicial ousado, com maior investimento, com uma nítida possibilidade de subida de patamar na Superliga. Com o fim do projeto do Sesc e pequeno apetite do Sesi até aqui, abriu-se um cenário de brigar claramente no top 4 nacional.

O primeiro passo para demonstrar a mudança foi o encaminhamento de um acerto com o levantador William, que está deixando o Sesi. Ter novamente um campeão olímpico no elenco, com experiência e títulos de sobra para ser o líder em quadra. Como foi Maurício, anos e anos atrás, comandando jovens como André Nascimento, Ezinho, Serginho, Douglas Cordeiro, entre outros.

A ideia do técnico Nery Tambeiro é buscar um substituto para Felipe Roque, reforço do EMS/Taubaté. E, segundo apuração do Web Vôlei, é possível que ele venha do exterior: o cubano Yadrian Escobar, jogador do Ziraat Bankasi, da Turquia, e com passagem pelo Minas entre 2014 e 2016.

Com ele e William, além da manutenção do núcleo jovem (Honorato, Matheus Pinta e Maique), o Minas já teria boa parte da espinha dorsal formada. Faltariam um ponteiro e mais um central. Com bons nomes ainda no mercado, incluindo selecionáveis, é possível fazer esse salto de qualidade em BH. Uma oportunidade única para uma das mais tradicionais instituições do vôlei brasileiro voltar a brilhar.

Por Daniel Bortoletto