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Internacional - 6 de setembro de 2020

O recado bem dado pelo campeão Conegliano

Vitória esmagadora sobre o Busto Arsizio na final da Supercopa


O Conegliano já mostrou o cartão de visitas para a temporada 2020/2021, com uma clara mensagem aos adversários na Itália: será bem complicado desbancá-lo. Neste domingo, em Vicenza, vitória incontestável sobre o Busto Arsizio por 3 sets a 0 (25-16, 25-15 e 25-15), garantindo o título da Supercopa.

Nem parecia uma final, visto a diferença técnica abissal entre os dois times. Alguém ainda pode dizer que o Busto Arsizio estava um pouco mais cansado, já que jogou dois sets de manhã, contra o Novara, pelo complemento da semifinal. Mas tal desculpa não cola. Conegliano atropelou do início ao fim, sem dar qualquer chance ao rival.

E tal domínio foi conquistado com o jogo coletivo impecável, sem um protagonismo absoluto de Egonu, a estrela da companhia. A oposto foi a maior pontuadora do Conegliano, com 12 acertos (9 em 17 no ataque, com 53% de aproveitamento), um ace e dois bloqueios, ao lado de McZenzie Adams. A substituta de Kim Hill mostrou o mesmo nível da semifinal contra o Scandicci. Na sequência apareceram a central Folie, com dez, a ponteira Sylla e a também central De Kruijf, com nove cada.

Preciso também dar crédito para a levantadora e capitã Wolosz, que dita como poucas o ritmo da partida. E a quase perfeição de De Gennaro, a melhor líbero do mundo, no fundo de quadra.

O Busto Arsizio, mais uma vez sem a levantadora americana Poulter, foi neutralizado. Não fez um único ponto de saque, só pontuou duas vezes no bloqueio e teve apenas 29% de aproveitamento no ataque. A ponta espanhola Escamilla, por exemplo, mesmo tendo jogado todo o jogo, zerou no setor ofensivo, em oito tentativas. Com estatísticas tão fracas, não teve nenhuma jogadora com dois dígitos de pontuação. A oposto Mingardi pontuou nove vezes, três a mais do que a ponta Gennari.

Se a primeira impressão é a que fica, o Conegliano está pelo menos uns dois degraus acima dos principais rivais italianos na temporada 2020/2021.

Por Daniel Bortoletto