Osasco
Home Especiais Osasco deve apostar em formação com Polina, Tifanny e Natália?
Especiais - Superliga - 28 de fevereiro de 2025

Osasco deve apostar em formação com Polina, Tifanny e Natália?


Na noite de quinta-feira (27/2), o Osasco/São Cristóvão Saúde saiu de um 0-2 e 10-16 para vencer o líder Dentil/Praia Clube por 3 sets a 2, pelo returno da Superliga feminina 2024/2025.

E grande parte da reação se deu por uma mudança tática. Tifanny foi deslocada para a ponta, fazendo dupla com Natália, com Polina Rahimova fixada na saída de rede. Com esse formação extremamente ofensiva, a linha de passe foi feita basicamente por Camila Brait e Natália, “escondendo” Tifanny o máximo possível.

No ataque, Polina marcou 29 pontos (52% de aproveitamento), enquanto Tifanny somou outros 19 no fundamento (42% de eficiência). Já Natália fez 11 em 31 ações (35%). No passe, Natália foi bombardeada pelo saque do Praia, com 64 ações e 75% de positividade. Percebam a diferença para as companheiras: Camila Brait teve 17 recepções e Tifanny, 12.

O sucesso da formação do Osasco na virada sobre o Praia faz parte da torcida questionar se a mudança não deve ser definitiva no restante da temporada. O Web Vôlei colocou seus especialistas para opinar sobre o tema:

GURJA
“É a formação mais ofensiva possível no grupo. Eu gosto e desde o início!!! Mesmo que sobrecarregue a Natalia na construção. E se ficar muito vulnerável, é uma troca simples na ponta e está desfeita. E também o fato de, por enquanto, não ter a Giovana disponível, reduz a possibilidade da inversão. A terceira levantadora do grupo é juvenil”

BRUNO SOUZA
“Enquanto a Giovana estiver fora, dá pra usar desde o início. Estamos vendo o quanto a recepção tem sido fundamental para bons resultados. Utilizar essa formação até o fim do campeonato também é arriscar do ponto de vista físico. Não é fácil marcar mais de 30 pontos rodada a rodada”

DANIEL BORTOLETTO
“Vejo essa formação como uma espécie de all-in, como se fala no pôquer. Pra mim é para momentos específicos de alguns jogos, mas inicialmente manteria a dupla de ponteiras com Natália e Maira, que deu certo na campanha da Copa Brasil. Em uma condição ideal de temperatura e pressão, com a volta da Giovana, eu pensaria em efetivar a Polina como titular na saída de rede”