Pandemia fez Lucia Bosetti recuperar o sonho olímpico
Ponteira voltou a treinar após cirurgia no ombro
Em dezembro do ano passado, uma cirurgia no ombro praticamente colocou um ponto final no sonho olímpico da ponteira italiana Lucia Bosetti. Meses depois, porém, a pandemia do coronavírus virou o mundo de cabeça para baixo. E o adiamento dos Jogos para 2021 permitiu que ela voltasse a sonhar.
Em entrevista publicada ao jornal Tuttosport, neste fim de semana, Lucia Bosetti falou sobre a recuperação, sobre a realização de um objetivo pessoal durante a recuperação, e, logicamente, sobre Tóquio-2021.
OLIMPÍADA
– O adiamento dos Jogos não me faz pensar que estou 100% lá, mas me oferece a oportunidade de dar o meu melhor no campeonato e ter a chance. Vai depender de mim e não de situações externas.
CIRURGIA
– Três meses foram perdidos por conta de um diagnóstico errado. Foi a maior dificuldade que enfrentei. Tempo perdido, mas também me deu energia e confiança. No início, pensavam que era uma lesão parcial do supraespinhal, mas depois de ter fortalecido a área muscular em volta o meu ombro ainda não reagiu. Então resolvi fazer a artroscopia.
ESTUDOS
– Eu me formei após quatro anos de estudos intercalados com o vôlei. Agora sou doutora em Ciências do Exercício. Queria aproveitar ao máximo todo esses espaços que existem na rotina de uma atleta de voleibol para não pensar sempre e apenas no voleibol, no jogo, na programação semanal… Foi uma grande satisfação.
TREINOS NO SCANDICCI
Recomeçamos e aos poucos estou me acostumando a voltar à equipe. Tenho de recuperar a força para atacar. A parte física está boa.