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Internacional - 7 de setembro de 2019

Para delírio da torcida, Turquia é finalista do Europeu

Dominante em parte da semifinal, Turquia derrotou a Polônia e jogará contra a Sérvia pelo título


A Turquia é a segunda finalista do Campeonato Europeu feminino.

Neste sábado, com o Sport Hall de Ankara completamente lotado, o time da casa derrotou a Polônia por 3 sets a 1, parciais de 25-17, 25-16, 13-25 e 25-18.

Neste domingo, às 13h20 (de Brasília), a decisão será entre Turquia e Sérvia, com transmissão pela ESPN Extra. Na preliminar, as atuais campeãs continentais e mundiais superaram as italianas.

O bronze será disputado na preliminar entre Polônia x Itália.

A estratégia de Giovanni Guidetti para a semi deu resultado em grande parte do confronto. Com Baladin e Ismailoglu nas pontas, a Turquia conseguiu uma consistência maior da linha de passe. Algo que não foi visto do lado polonês, que perde neste fundamento para ter um ataque mais poderoso com Stysiak e Smarzek.

Individualmente, uma mudança na estrutura do time feita pelo técnico italiano após as oitavas de final foi muito feliz. Naz Aydemir substituiu Cansu Ozbay durante o jogo com a Croácia, uma semana atrás, quando a Turquia quase foi eliminado, virando para vencer no tie-break. Na sequência do Europeu, ela foi mantida como titular, foi bem no 3 a 0 sobre a Holanda e voltou a ter uma distribuição muito equilibrada nesta semifinal.

Turquia Polônia
Ataque de Erden pelo meio (CEV Divulgação)

A central Eda Erden, com 19 pontos, liderou a equipe turca. Foram 19 pontos, 14 no ataque e cinco no bloqueio.

Entre os fundamentos, o bloqueio da Turquia foi dominante, com 15. Para comparar, a Polônia anotou cinco.

Do lado polonês, Wolosz teve muita dificuldade para deixar as atacantes livres. O bloqueio turco impôs seu domínio desde o primeiro set, ao marcar cinco pontos diretos e permitir vários contra-ataques. E também chamou a atenção como a seleção da casa usou e abusou das largadinhas, evitando em vários momentos encarar a rede com Stysiak (2,02m) e Kakolewska (1,99m).

O time só se acertou do terceiro set em diante. Grajber entrou para melhorar o passe, enquanto Smarzek passou a pontuar como se esperava (terminou com 18). A resposta turca foi Karakurt. Ela entrou na saída de rede no lugar de Boz. E bem ao seu estilo – explosivo, vibrante e em alguns momentos provocador -, ela conduziu o time à vitória, com oito pontos marcados.

Para a Turquia, um título neste domingo será um feito inédito. Até hoje, na história do Europeu, foram três medalhas: uma prata em 2003 e dois bronzes em 2011 e 2017. Já as sérvias conquistaram o torneio duas vezes: 2011 e 2017.