Pietra vê 2022 como ano da “reinvenção”
Fluminense ocupa atualmente o segundo lugar na Superliga
Depois de uma temporada na Polônia, onde atuou no Lodz, a ponteira Pietra retornou ao Brasil em meados deste ano e, pela primeira vez, está jogando no Rio de Janeiro, com camisa do Fluminense. O time carioca encerrou 2022 em segundo lugar na classificação da Superliga feminina. Para ela, o ano termina com diversos aprendizados.
– Foi um ano de muitos desafios e de evolução, um ano em que me surpreendi. Enxergo como fases onde fui e me reinventei em todas elas. Na Polônia, foi difícil me adaptar por ser a minha primeira temporada em um país frio e que escurece cedo. Sou muito solar, e o pôr do sol às 16 horas me pegou um pouco. Mas sinto que aprendi a valorizar mais cada raio de sol, cada pé na areia. Este 2022 foi muito especial – afirmou Pietra.
Junto com as companheiras, a ponteira comemorou bastante a vitória sobre o Osasco/São Cristóvão Saúde, no último jogo de 2022, por 3 sets a 1. O resultado assegurou ao Tricolor a vice-liderança.
– Estamos em busca dos nossos objetivos e cada vez mais perto deles. A vitória serve como reconhecimento do trabalho que vem sendo feito e de motivação para acreditarmos que dá sim para ir longe – disse Pietra. – Para 2023 espero atingir as metas do Fluminense como time e de nos manter no topo, que é o principal. Espero também um ano cheio de saúde, disciplina, realização de sonhos, sabedoria e encontros especiais. O que valem mesmo são as conexões feitas ao longo do caminho, e isso eu sempre recebo e vou atrás de peito aberto – completou a ponteira de 24 anos.
Pietra passou o Natal em Florianópolis, com a família, e também comemorou o aniversário do pai, Paulão, campeão olímpico em Barcelona-92 com a Seleção Brasileira, no dia 24.
– Gosto de aproveitar a família, o sol, estar com os cachorros, mas, com certeza, trocar muitos abraços e risadas com aqueles que eu amo.
Para a virada do ano, Pietra também segue rituais para dar sorte.
– Desde pequena, minha mãe nos passou a comer sete uvas e guardar os caroços, que podem ser de romã também. Se estamos na praia, pular as tradicionais ondinhas. Acredito muito em energia. Isso é o que vale.