
Polônia amassa a Itália e é campeã da VNL sem perder sets na fase final
A Polônia não tomou conhecimento da Itália e, com uma vitória por 3 sets a 0 – parciais de 25-22, 25-19, 25-14 -, conquistou a VNL Masculina de Vôlei 2025 na manhã deste domingo (8/2), na cidade chinesa e Ningbo, comemorando o segundo título do torneio da sua história – foi campeão também na edição de 2023.
Na fase final, os poloneses venceram todos os seus confrontos por 3 a 0: Japão nas quartas de final, o Brasil na semifinal e a Itália na decisão do título.
A Itália conquistou a sua primeira medalha na Liga das Nações e deixou escapar a chance de garantir a dobradinha italiana no pódio da competição. Na semana passada, as meninas da Azurra garantiram o título ao vencer o Brasil na final por 3 a 1 em Lodz, na Polônia.
Leon foi o maior pontuador da Polônia e do jogo com 16 pontos (15 de ataque e 1 de saque), seguido por Semeniuk com 14. A Itália contou com 11 pontos de Lavia e apenas sete de Michieletto.
Na abertura da rodada deste domingo, o Brasil bateu a Eslovênia, de virada, conquistou a medalha de bronze e completou o pódio em Ningbo. O próximo compromisso das seleções masculinas é o Mundial das Filipinas, que acontecerá entre os dias 12 e 28 de setembro, em Manila.
Depois de um primeiro set equilibrado, um erro sem precedentes na segunda parcial foi determinante para o resultado. A comissão técnica encaminhou a disposição dos jogadores italianos para o árbitro no início da parcial com um erro de posicionamento – troca de posição entre um ponteiro e oposto – e isso interferiu em toda a dinâmica do set.
O técnico Ferdinando De Giorgi demorou a tentar consertar a confusão. Na metade do set, com 16 a 13 para a Polônia, ele foi obrigado a fazer uma inversão improvável, tirando seus dois principais jogadores, o levantador Gianelli e o ponteiro Michieletto, para a normalizar o posicionamento dos atletas em quadra.
Literalmente perdida em quadra, a Itália se perdeu técnica e emocionalmente. Giannelli e Michieletto nem disfarçavam o incômodo. Alheia aos problemas do rival, a Polônia imprimiu o seu característico ritmo agressivo no saque, com Leon e Semeniuk comandando os contra-ataques.