
Polônia mostra alguns trunfos para o duelo com o Brasil
A classificação da Polônia para as semifinais da Liga das Nações masculina de vôlei (VNL) foi conquistada com mais facilidade do que o previsto no duelo com o Japão, nesta quinta-feira (31/7). E quais aspectos da vitória nas quartas de final devem preocupar o Brasil, rival no sábado?
Uma das novidades de Nikola Grbic neste início de ciclo olímpico, o oposto Kewin Sasak fez um bom jogo contra os japoneses. O jogador de 28 anos teve 62% de aproveitamento no ataque e algumas boas passagens pelo saque, com três aces. Com 2,08m, ele também dá peso ao block da Polônia.
Durante a fase de classificação da VNL, a saída de rede foi uma das preocupações polonesas. Se Aleksander Sliwka não tivesse se lesionado, não seria surpresa ver um dos ponteiros testados como opostos. Mas a bola da vez é Sasak, com moral pela performance de hoje.
Nas pontas, a Polônia tem, há tempos, opções de sobra. E uma delas pode ser um termômetro importante na semifinal: Tomasz Fornal. A técnica dele é inegável. A marra então… Diante do Japão, ele cansou de afrontar os adversários após ataques ou bloqueios. Foi advertido pela arbitragem, mas sem levar cartão. Certamente usará a mesma tática do Brasil, para tentar ter o controle deste jogo mental. Como responder? Na bola e devolvendo as encaradas quando possível.
Coletivamente, o bloqueio da Polônia foi um fundamento decisivo nas quartas de final. Foram 14 pontos, com seis jogadores diferentes marcando. Encarar o paredão polonês é uma tática arriscada.
Dito isso, o Brasil das quartas de final contra a China teria enormes dificuldades para vencer a Polônia. Mas o Brasil de grande parte da fase de classificação tem totais condições de bater o líder do ranking mundial.