Polônia reage e vira para cima da Eslovênia no tie-break
Polônia será uma das adversárias do Brasil nesta semana
Pela primeira vez na Liga das Nações masculina de 2023, a Polônia contou com força máxima, nesta quarta-feira (5/7). E ainda assim precisou de cinco sets para virar um complicadíssimo duelo com a Eslovênia, parciais de 29-31, 21-25, 25-20, 25-20 e 15-13, em Pasay City, nas Filipinas.
O técnico Nikola Grbic optou por iniciar o duelo europeu com Sliwka e Semeniuk como os ponteiros titulares, deixando Leon no banco de reservas (não entrou no jogo). Na saída de rede, a opção foi Kaczmarek. O início foi até bem promissor para os poloneses, com comando do placar até o 23-21. A virada ds Eslovênia começou a ser construída com a entrada de Rok Mozic no lugar de Ziga Stern, pouco antes. Com ótimo aproveitamento nos contra-ataques, os eslovenos viraram em um fim de parcial eletrizante: 31 a 29.
No segundo set, o domínio da Eslovênia foi total. Consistente na virada de bola com Urnaut, Cebulj e Mozic, a equipe ficou em vantagem no placar todo o tempo. A Polônia tentou reagir com as entradas do central Kochanowski, do líbero Zatorski e da permanência de Kurek na saída de rede. Mas elas não foram suficientes.
Insatisfeito com a recepção, Grbic trocou Semeniuk (17% de positividade) por Bednorz. A mudança melhorou ainda o ataque, com o reserva sendo quase perfeito no fundamento (6 de 7). O técnico ainda pediu mais foco e atitude na entrevista dada à Volleyball World. E o comportamento polonês realmente mudou, sendo dominante na terceira e na quarta parciais.
Outro fundamento que ajudou bastante a construção da virada polonesa foi o saque, com seis aces e várias boas sequências quebrando a linha de passe eslovena. Na reta final do tie-break, Kochanowski brilhou, com um ace, um bloqueio e um sideout decisivos.
Sliwka liderou a Polônia na pontuação, com 20 acertos. Bednorz colaborou com 14. Cebulj foi outro a ter 20 pontos no jogo pelo lado esloveno, seguido por Mozic, com 17.
O resultado faz a Polônia subir do sétimo para o terceiro lugar, com sete vitórias. Já a Eslovênia tem a mesma campanha de Brasil e Argentina: seis triunfos e 19 pontos, todos vindo logo atrás dos poloneses.