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Superliga - 28 de março de 2021

Praia bate Osasco e está na final da Superliga


O Dentil Praia Clube está na final da Superliga Feminina de Vôlei pela terceira vez consecutiva – a quarta na história. O time de Uberlândia foi superior e derrotou o Osasco São Cristóvão Saúde por 3 sets a 0 – 25-12, 25-18, 25-22-, de maneira incontestável, na noite deste domingo, no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema (RJ), encerrando o playoff das semifinais em 2 a 0 – venceu o primeiro confronto por 3 a 2, na sexta-feira.

O Praia aguarda a definição da outra série, entre Itambé Minas e Sesi Bauru, para conhecer o seu adversário na decisão, que também será em melhor de três jogos e na bolha de Saquarema. As mineiras ganharam o primeiro confronto sobre as paulistas por 3 a 1. O técnico da Seleção Brasileira, José Roberto Guimarães, está em Saquarema e assistiu ao jogo, já que a maioria das convocadas para a VNL estão envolvidas nas semifinais.

Foi uma das piores atuações de Osasco na temporada. Sem Jaque, que sofreu uma torção no tornozelo direito no primeiro set da partida de sexta-feira, o técnico Luizomar de Moura escalou Gabi Cândido e Tainara nas pontas, com a missão de dividir a definição dos pontos com Tandara, muito sobrecarregada no confronto que abriu a semifinal. A oposta fez 34 pontos e, no final, bem marcada, não conseguiu levar o time à vitória no tie-break.

A central Carol foi eleita a melhor em quadra e ficou com o Troféu Viva Vôlei. Ela, que também foi a melhor do último jogo, marcou 15 pontos – 4 de bloqueio. Tandara foi a maior pontuadora do confronto, com 17 pontos. Brayelin Martinez fez 16.

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(Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

Luizomar tentou de tudo, usou todo o banco e chegou até a improvisar Tandara na ponta. Mas, assim como no primeiro jogo, a linha de passe de Osasco sofreu e a oposta foi novamente sobrecarregada, só que dessa vez estava ainda mais marcada. Fê Garay foi para o saque com o placar 3 a 3 e só saiu de lá em 12 a 4, sacando principalmente em cima de Gabi Cândido, que foi substituída por Sonaly e deixou a quadra chorando, mostrando o desequilíbrio emocional não só da jogadora, mas do time de Osasco naquele momento.

O passe não entrou, o ataque era ineficiente e Roberta praticamente não usou as centrais, mesmo quando tinha a bola em boas condições. O primeiro ponto de ataque com uma meio de rede foi com Bia e só aconteceu no final do segundo set. Mayany passou ilesa. O time paulista chegou a fazer 7 a 1 na parcial, mas não conseguiu sustentar a vantagem por conta dos erros de recepção e do jogo lento, previsível, muito concentrado nas extremidades. Sonaly teve alguns bons momentos no ataque, mas voltou a falhar na recepção e Luizomar de Moura retornou com Gabi Cândido no final da segunda parcial. Mayany deixou a quadra para a entrada de Camila Paracatu sem ter feito nenhum ponto de ataque – fez 1 de bloqueio.

Claudinha jogou solta, com o passe na mão, usando bem as centrais e abusando da pipe com Martinez e Fê Garay. Osasco teve um bom momento na segunda metade do terceiro set, quando forçou o saque e o Praia teve dificuldade no side out. Mas a reação não foi suficiente para vencer a parcial.

DENTIL PRAIA CLUBE: Claudinha, Brayelin Martinez, Carol, Jineiry Martinez, Fê Garay, Michelle e Suelen (líbero). Entraram: Anne, Rosane. Técnico: Paulo Cocco.

OSASCO SÃO CRISTÓVÃO SAÚDE: Roberta, Tandara, Mayany, Bia, Gabi Cândido, Tainara e Camila Brait (líbero). Entraram: Naiane, Sonaly, Camila Paracatu, Kika, Ana Medina. Técnico: Luizomar de Moura.