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Quênia e Brasil formam “esquadrão olímpico” do Osasco

Luizomar comandará a seleção feminina queniana nos Jogos Olímpicos


O Osasco/São Cristóvão Saúde segue na fase inicial de preparação para a temporada 2021/22 no Ginásio José Liberatti. Enquanto isso, atletas como Tandara e Camila Brait e parte da comissão técnica estão 100% focadas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que começarão no dia 23 deste mês. Enquanto a oposto e a líbero embarcam hoje com a Seleção Brasileira, Luizomar e mais cinco membros da CT osasquense já estão no Japão representando o Quênia.

Luizomar passou as últimas semanas trabalhando no Quênia ao lado de cinco membros da sua equipe no Osasco: o assistente técnico Jefferson Arosti, o preparador físico Marcelo Vitorino de Souza, o fisioterapeuta Thiago Menezes Lessa Moreira, o estatístico Leonard Lopes Barbosa e o gerente de marketing Beto Opice.

– Estar em Tóquio junto com os profissionais de Osasco é uma grande prazer. São profissionais comprometidos em todos os sentidos. E a causa é muito maior do que realização de um sonho, que é disputar uma Olimpíada, é poder impactar com nosso trabalho a vidas de dezenas de atletas e profissionais que nos receberam tão bem – afirma Luizomar, que assumiu a seleção queniana dentro de um projeto de desenvolvimento do vôlei na região capitaneado pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

Além da Tandara e Brait, que seguem em Osasco, Bia e Roberta, que defenderam na última temporada, também estarão com a Seleção Brasileira em Tóquio.

– Estamos todos, a CT do Osasco São Cristóvão Saúde e eu, muito felizes com a convocação das quatro atletas que defenderam a nossa camisa para Tóquio, jogadoras que desempenharam seu melhor durante a última temporada. Tenho um carinho enorme por todas elas, inclusive, três delas fizeram parte do nosso trabalho nas seleções de base, sementinha plantada lá atrás – comenta Luizomar.

Brasil e Quênia estão na mesma chave na Olimpíada (confira a tabela com os jogos do vôlei em Tóquio). Enquanto a Seleção Brasileira vai lutar por uma medalha, o time queniano vai em busca de experiência internacional. Para Tandara, será a segunda experiência olímpica, após o ouro conquistado em Londres-2012:

– Particularmente, vivi uma temporada de altos e baixos em termos de desempenho individual, mas muito importante para Osasco, especialmente por recuperar o título paulista e brigar pelo pódio na Superliga. E, sem dúvida, a confiança e o apoio do Luizomar e sua comissão técnica ao meu trabalho foi muito importante. Eles sempre me desafiaram a fazer e meu melhor e isso me ajudou a chegar na seleção com esse espírito, de querer sempre mais. De batalhar para corrigir as falhas para superar minhas próprias expectativas. Sei da minha responsabilidade e quero ser decisiva. Acredito que a Olimpíada pode ser o ponto alto da minha carreira, afinal, é a maior competição do planeta. É onde a criança chora e mãe não vê – comenta a oposto, com bom humor.

Já Camila Brait vai, finalmente, realizar o sonho de jogar uma Olimpíada.

– Eu alimentava dois grandes desejos, ser mãe e disputar os Jogos Olímpicos. O bacana é que a Alice vai poder me acompanhar em Tóquio, então, estou muito feliz. E quero dividir essa alegria com as pessoas que sempre torceram por mim, especialmente a galera de Osasco. Tivemos uma temporada difícil, sem público nos ginásios, mas sei que eles estão sempre conectados, mandando boas energias e estiveram com a gente tanto na conquista do Campeonato Paulista como no troféu de terceiro lugar da Superliga. Osasco é minha casa e se estou vestindo a camisa do Brasil é pela estrutura e qualidade do trabalho realizado no José Liberatti pelo Luizomar, sua comissão técnica e todas as meninas do time. Sou muita grata – finaliza a líbero.