Raio X das líberos: confira o desempenho das semifinalistas no jogo 1
O primeiro confronto da série melhor de três das semifinais da Superliga Feminina 2022/23 foi marcada por duelos particulares, como o entre as líberos da Seleção Brasileira Nyeme, do Gerdau Minas, e Natinha, do Osasco/São Cristóvão Saúde. Mas, Laís, do Sesc RJ Flamengo, também vem fazendo uma grande temporada e foi um dos destaques da vitória rubro-negra sobre o Dentil Praia Clube por 3 sets a 0, na última sexta-feira, em Uberlândia, na abertura dos playoffs.
Em ordem de eficiência, as líberos semifinalistas tiveram o seguinte índice de positividade, segundo as estatísticas da CBV: Nyeme (82%), Laís (69%), Natinha (68%) e Suelen, do Praia (42%).
Na primeira rodada, Nyeme recebeu 18 saques, errou um passe e conseguiu colocar 82% deles na mão da Pri Heldes, sendo que 33% foram perfeitos, na vitória do Minas sobre o Osasco por 3 a 1, sexta, no José Liberatti. Obviamente, Osasco procurou tirar o saque das mãos da líbero e mirou as ponteiras. Pri Daroit recebeu 34 saques e terminou a partida com 85% de positividade. A dominicana Peña foi alvo de 29 saques de Osasco, com 52% de positividade e cometeu três erros de passe.
A segunda melhor líbero de sexta-feira foi Laís, do Sesc RJ Flamengo. Ela foi alvo de 16 saques por parte do Praia e teve 44% de índice de excelência, além dos 69% de positividade. Ela errou apenas uma vez. As ponteiras Michelle e Roni foram alvo dos outros saques. A americana vez 20 recepções, errou duas e teve 50% de positividade. Michelle recebeu 16 bolas, com 44% de positividade e 38% de perfeição.
A terceira melhor líbero da rodada foi Natinha, de Osasco, com 68% de positividade. Ela recepcionou 19 saques, errou três e teve 26% de excelência. O Minas também procurou não sacar na líbero e caçou outra jogadora no saque na sexta-feira, a ponteira Drussyla, que recebeu 51 saques, com 61% de positividade (18% foram perfeitos). Ela cometeu dois erros. O Minas até tentou encontrar Tifanny no saque, mas ela foi bem “escondida” por Natinha e só recepcionou nove vezes, com 33% de positividade, um erro e nenhum passe perfeito.
A líbero Suelen, do Praia, terminou o jogo 42% de positividade. Ela recebeu 26 saques, errou três vezes e teve 35% de excelência no fundamento. O Sesc RJ Flamengo variou bem os saques. A dominicana Brayelin Martinez, fez 20 passes, com apenas 20% de positividade e 5% de eficiência. Kasiely foi a melhor no fundamento, com 50% de eficiência, mas foi alvo de apenas 10 saque do time carioca. Vanessa Janke, por exemplo, especialista na recepção, entrou numa passagem e errou duas das três recepções que fez. Tainara e Anne Buijs passaram apenas quatro bolas e erraram uma cada.
O segundo jogo das semifinais será nesta terça-feira. Às 18h30, o Sesc RJ Flamengo recebe o Praia, no Tijuca Tênis Clube, e às 21h, o Minas enfrenta o Osasco, na Arena UniBH. Confira aqui as transmissões da TV nesta semana.