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Destaques - Seleção Brasileira - Tóquio-2020 - 16 de julho de 2021

Renan: alegria para a estreia olímpica como técnico


Foram três Jogos Olímpicos como atleta: Moscou-1980, Los Angeles-1984 e Seul-1988; Uma na função de comentarista de televisão, em Sydney-2000; e outra no cargo de diretor de seleções, no Rio-2016. Em Tóquio-2020, a polivalência de Renan Dal Zotto será vista no posto de treinador e num momento mais do que especial na vida do ícone da Geração de Prata. Recuperado da covid-19, após mais de um mês de internação e muita preocupação com a recuperação, ele está de volta ao comando técnico da Seleção masculina. E é um dos mais entusiasmados do grupo desde a chegada ao Japão, nesta semana.

– Vim de uma situação bastante complicada, de recuperação muito intensa, mas que deu tudo certo. Estou muito feliz de estar aqui e não vou poupar esforços para ir atrás do nosso grande sonho, que é estar no pódio e, quem sabe, buscar mais uma medalha de ouro – diz o treinador, que completa 61 anos na segunda-feira, dia 19.

Desde 2017 no comando da equipe, o treinador vem colecionando conquistas. Manteve a Seleção na liderança do ranking mundial de vôlei, posição que ocupa há 21 anos, tendo conquistado títulos importantes no ciclo: Copa dos Campeões (2017), Sul-Americano (2017 e 2019), Pré-Olímpico (2019), Copa do Mundo (2019) e Liga das Nações (2021), fora o vice-campeonato mundial em 2018.

– Vínhamos numa crescente muito grande desde 2017. E a ideia era chegar em 2020 na melhor condição possível, mas tivemos essa parada e não podemos reclamar, porque foi uma parada necessária. Então, o tempo que tivemos de preparação foi o suficiente para chegar a Tóquio em uma condição muito boa. Os atletas estão bem física e mentalmente para encarar essa competição tão importante e com tanta pressão que são os Jogos Olímpicos – comentou Renan.

A Seleção masculina está no Grupo B, ao lado de Argentina, Estados Unidos, França, Rússia e Tunísia. A estreia é contra a equipe africana, no dia 23, às 23h05 (horário de Brasília).