Retrospectiva de A a Z do vôlei em 2024
A retrospectiva do vôlei de A a Z está de volta, mantendo a tradição por aqui, em um ano dos mais importantes, o olímpico. Abaixo gostamos de repetir algumas premissas para quem está lendo o conteúdo pela primeira vez.
É permitido ter opiniões diferentes em várias letras, ok? A democracia funciona assim, sem necessidade de atacar o autor da lista abaixo. Fica o convite para que vocês mandem nas redes sociais temas/nomes que poderiam ter sido escolhidos. Talvez alguns estivessem na disputa aqui, mas ficaram fora por algum critério que julgamos ter sido mais relevante.
E, por fim, em nome de todo o nosso time no Web Vôlei, agradeço pela companhia em 2024, reforço o convite para que sigam por aqui em 2025, desejando saúde para que sigam realizando seus sonhos. Abaixo a retrospectiva de 2024:
Ahman/Hellvig – a jovem dupla sueca trouxe algo novo ao vôlei de praia mundial e saiu de Paris-2024 com a medalha de ouro no pescoço.
Brasil – um ano sem pódio na VNL e nos Mundiais de vôlei na base, com a medalha de bronze feminina em Paris como o melhor resultado. Poderia ter sido bem melhor!
Clevenot – em Paris-24 ele jogou como MVP, mas não levou a premiação. Aqui nós faremos tal reparação histórica para destacar as atuações do ponteiro francês.
Daniele Santarelli – entra aqui pelas conquistas com o Conegliano, já que pela seleção da Turquia não conseguiu repetir o 2023 dos sonhos.
Egonu – se em 2023 ela apareceu aqui na retrospectiva por questões de relacionamento com Davide Mazzanti, nada como um ano depois do outro. Ela voltou com tudo para brilhar na conquista olímpica da Azzurra.
França – entrou em 2024 apenas na oitava colocação do ranking mundial, depois de performances muito abaixo e dúvidas sobre o trabalho de Giani. E, pra surpresa geral, ganhou a VNL e o bicampeonato olímpico em casa.
Gabi – uma atuação ofensiva aquém, numa semi olímpica, não apaga a importância da ponteira. Seguirá como líder e referência no ciclo Los Angeles-2028.
Haak – Isabelle, a irmã mais famosa da família, faturou pela terceira vez o prêmio de MVP do Campeonato Mundial de Clubes. A sueca é craque!
Itália – o vôlei italiano ganhou a VNL e a Olimpíada no vôlei feminino, mundial de base no masculino, a Champions League de clubes nos dois naipes, Mundial de clubes no feminino… Um ano inesquecível!
Julio Velasco – o veterano treinador assumiu a seleção feminina italiana no ano olímpico, com diversos problemas de relacionamento e falta de resultados. E ele gabaritou: ouro na VNL e na Olimpíada.
Koga – a ponteira japonesa, agora com Nishida no sobrenome, deixa saudades com uma aposentadoria precoce, aos 28 anos. Era o grande nome da seleção japonesa.
Lucas Palermo – treinador de Ana Patrícia/Duda no ciclo olímpico, ele representa aqui todo um grupo de trabalho multidisciplinar que soube transformar o favoritismo da dupla em grandes resultados.
Minas Gerais – o vôlei feminino nacional teve saque mineiro mais uma vez, com Gerdau Minas e Dentil/Praia Clube dividindo os títulos, além do Mackenzie ganhando a Superliga B.
Ngapeth – duas vezes consecutiva eleito o melhor jogador da Olimpíada. O ponteiro entra para a história após o bicampeonato olímpico dos Bleus.
Ouro – passou pelo A e pelo D e achou que Ana Patrícia e Duda não estariam na retrospectiva? A dupla emocionou o Brasil ao conquistar o título olímpico aos pés da Torre Eiffel.
Polônia – ela volta para a lista da retrospectiva mas agora para registrar a afirmação da seleção feminina entre as tops do mundo. O trabalho de Stefano Lavarini vem sendo bem consistente.
Quase – o Japão esteve prestes a eliminar a Itália em Paris, desperdiçou match points e tomou uma das viradas mais incríveis do vôlei nos Jogos Olímpicos
Recife – a capital pernambucana marcou a volta do Sesi Bauru ao topo do vôlei brasileiro, com a conquista da Superliga. E dando espaço para atletas formados no projeto.
Sada Cruzeiro – o pentacampeonato mundial de clubes faz do projeto mineiro agora o maior vencedor, empatando com o Trentino, rival na decisão de 2024 em Uberlândia.
Trentino – foi citado acima por perder o Mundial, mas merece novo tópico pela bela conquista da Champions League, encerrando um jejum de 12 temporadas no torneio.
Under 17 – a necessidade de usar um termo em inglês para registrar o primeiro Campeonato Mundial sub-17, vencido por chinesas e italianas.
VBTV – o streaming da Volleyball World agregou mais campeonatos internacionais de clubes e se consolidou como principal destino do vôleifã para ver jogos ao vivo.
Web Vôlei – estivemos em Paris para a cobertura dos Jogos Olímpicos e no fim do ano ganhamos prêmio de melhor site de esportes no Brasil Publisher Awards. Que ano!
X – a rede social do passarinho mudou de dono, de nome e infelizmente passou a priorizar conteúdos bem duvidosos em seu algoritmo. Uma pena!
YouTube – ele está aqui para louvar as transmissões do Bruno Souza e do Gurja na Olimpíada, com o apoio incondicional da família Lacar. Se ainda não é inscrito em nosso canal, não perca tempo.
Zé Roberto – agora são cinco medalhas olímpicas no currículo do treinador: três ouros, uma prata e um bronze. Em Paris, ficou um gostinho de quero mais após a campanha e as atuações na primeira fase.
Por Daniel Bortoletto