
Roberta celebra volta à antiga “casa” na VNL e dá dicas turísticas
Levantadora, que viveu memórias marcantes em Lodz, relembra vida no local
A cidade de Lodz, na Polônia, é palco de grandes memórias para a levantadora Roberta. Ali, ela viveu sua primeira experiência internacional no vôlei, quando defendeu o LKS Lodz, a partir de 2021. Foram três temporadas consecutivas no clube, antes de seguir para o THY, da Turquia. O vínculo segue forte. Nesta semana, a jogadora retorna ao palco em momento especial. O Brasil enfrenta a Alemanha nesta quinta-feira (24/7), às 15h (de Brasília), em busca de uma vaga na semifinal da Liga das Nações feminina de vôlei (VNL), com transmissão pelo SporTV2, streaming da VBTV e pelo Canal do Web Vôlei no YouTube, sem imagens.
O reencontro com Lodz mexe com o lado emocional de Roberta. Ela lembra com carinho dos anos vividos no local e destaca como a cidade foi importante no seu processo de amadurecimento. Para a camisa 9 da Seleção, estar de volta à Polônia é mais do que reencontrar um lugar no mapa.
– Fico muito feliz, porque normalmente a gente joga as finais na Ásia, então atuar pela Europa também é uma novidade. Feliz em voltar para cá, uma cidade que me acolheu por três anos. Eu fui muito feliz aqui, muito bem recebida. Foi minha primeira experiência fora do Brasil. Vivi só no inverno, que é muito difícil. Voltar no verão é outra cidade. Descobri vários lugares legais, e muitos momentos que eu passei sozinha também me fizeram crescer, amadurecer – afirmou Roberta, ao Web Vôlei.
Com o olhar de quem conhece bem o lugar, a levantadora descreve a identidade histórica e arquitetônica de Lodz, cidade marcada por seu passado industrial e em constante transformação.
– Acho que é uma cidade cheia de história, um país carregado de história. E eu pude aproveitar cada momento aqui. Uma cidade cheia de fábricas durante a guerra, e a cada ano que passa eu vejo grandes diferenças. Tem muitos lugares de fábricas que eles estão reconstruindo, utilizando para outras coisas – relembrou a levantadora.
Apaixonada por caminhar, parques e cafés, ela revelou já ter feito uma lista com lugares para apresentar às companheiras de time durante a semana da VNL:
– A rua Piotrkowska é uma das principais aqui e você pode achar tudo que você quiser por ela. Caminhar é uma delícia. Eu também gosto muito de uma catedral que tem aqui. E tem uma rua onde as casas são todas feitas de pedaços de vidro, feitas por uma mulher cega. Cada cantinho tem uma história, se você prestar atenção. Acho que a cidade tem muito a oferecer. Se eu pudesse, faria uma lista bem legal só com os cafés daqui – comentou.
Mas, em meio à nostalgia, Roberta está completamente focada na missão que tem pela frente. O Brasil chega às quartas de final após uma boa campanha de 11 vitórias e uma única derrota na fase classificatória e, agora, encara jogos decisivos em busca do título inédito da VNL.
– Feliz pela forma que o time está criando desde o primeiro dia, em como a gente conseguiu se tornar um grupo muito mais sólido. Óbvio que temos coisas para evoluir. Mas eu gosto de ressaltar como a gente consegue construir essa questão de time. Não tem nada na base de uma jogadora só, e é isso o que me deixa mais feliz. A gente vai encontrar outra Alemanha, diferente da que a gente já viu. Mas vamos com tudo em busca da classificação – finalizou Roberta.