Roberta: “Depois de perder a VNL, a gente veio com olhar diferente”

O sentimento do dever cumprido na fase de grupo era claro. Mas admitir que tudo começa do zero das quartas de final em diante foi recorrente. Assim atletas e comissão técnica deixaram a Arena Paris Sul, neste domingo (4/8). Para a levantadora Roberta, o Brasil construiu os resultados positivos desta primeira fase com um olhar diferente depois das derrotas para as mesmas japonesas e polonesas na reta final da VNL:

– A gente brinca que é a mesma quadra, a mesma bola, mas um campeonato completamente diferente. Olimpíada é um campeonato muito maior. Depois de perder na VNL a gente veio com um olhar diferente. Não tem time bobo, não tem jogo fácil. O importante é a gente focar no nosso time, no que tem de fazer.

Diante da Polônia, o Brasil abriu 24 a 19, desperdiçou dez set points, mas conseguiu fechar. Ficam lições para a levantadora titular antes das quartas de final dos Jogos de Paris.

– Feliz com a postura do time, contra um time que vem crescendo, um time muito alto, muito regular. Foi difícil achar soluções para o bloqueio delas em alguns momentos. Elas nos colocaram em muita dificuldade. Feliz pela postura. No segundo set, eu como levantadora me cobro um pouco. Acho que faltou um pouco de conforto em alguns contra-ataques, muita bola de bate-volta, em muitos momentos foi difícil encontrar soluções diante de um bloqueio tão alto. Mas tive um feedback muito bom da comissão técnica e das meninas. Acho que faltou precisão para dar mais conforto nos momentos de dificuldade. Isso pode melhorar – admitiu.

Sobre a rival desta terça, valendo vaga nas semifinais nos Jogos de Paris, Roberta enaltece qualidades das caribenhas:

– A Dominicana é um time que luta, que não deixa a bola cair, um time também alto, que evoluiu muito técnica e fisicamente nos últimos anos.