Rosamaria aguarda oportunidades na Liga das Nações
A jogadora do Novara não atua pela Seleção Brasileira desde 2018
A Seleção Brasileira feminina treina em Barueri, na Grande São Paulo, antes do embarque para a Itália, sede da Liga das Nações em 2021. Uma das 18 atletas inscritas pelo país na competição, a ponta/oposto Rosamaria volta ao time comandado por José Roberto Guimarães após duas temporadas na Itália por Perugia e Casalmaggiore.
Em um bom momento da carreira, a nova jogadora do Novara vê a VNL como oportunidade de “mostrar serviço”, às véspera da definição do elenco para os Jogos Olímpicos de Tóquio.
– Essa Liga será bem diferente de tudo o que a gente já jogou até agora. O fato de a competição ser disputada em um sistema de bolha será muito intenso, mais do que fisicamente. Mentalmente vai ser complicado. Estamos nos preparando para todos os desafios que vierem. Espero que seja um campeonato em que todas tenham a possibilidade de entrar e mostrar serviço. Será um campeonato para dar ritmo de jogo porque tem um ano que as seleções não se reúnem. Vamos voltar a jogar ao lado de companheiras com quem a gente não joga há muito tempo. Vai ser um aprendizado – disse Rosamaria.
A última vez que Rosamaria defendeu a Seleção brasileira foi em 2018. E ela já conta as horas para voltar a vestir a camisa verde-amarela. A VNL começará na próxima terça-feira, dia 25. O Brasil estreará contra o Canadá.
– Colocar o uniforme de treino e provar o de jogo já foi muito bom, uma sensação maravilhosa. Não vejo a hora de estar dentro de quadra, de escutar o Hino Nacional, que é uma emoção que só aqui a gente sente porque é realmente diferenciada – afirmou.
A Itália é considerada a segunda casa por Rosamaria. Afinal, além de estar em processo de conseguir a cidadania italiana – seus tataravós maternos e paternos nasceram no país europeu –, ela irá para a terceira temporada seguida na liga local:
– Sempre considerei a Itália a minha segunda casa por ter uma identificação grande, por ter crescido no meio de uma cultura italiana muito forte. Sempre senti uma ligação profunda, e depois que passei a morar lá, vi que essa ligação é até mais forte do que eu pensava. É um país onde me adaptei muito bem e me sinto bem.