Rosamaria
Home Liga das Nações Rosamaria aponta “ótima troca” entre opostas para novo ciclo
Liga das Nações - Seleção Brasileira - 28 de maio de 2025

Rosamaria aponta “ótima troca” entre opostas para novo ciclo

Após temporada de destaque no Japão, atacante de 31 anos se anima com disputa por posição com Tainara, Kisy e Jheovana na VNL


Uma complementa a outra. É assim que Rosamaria encara a disputa por posições entre as opostas da Seleção Brasileira, que inicia o ciclo olímpico na próxima semana, na etapa do Rio de Janeiro de Liga das Nações (VNL). Aos 31 anos, a atacante é a mais experiente entre as convocadas por José Roberto Guimarães na posição e garante que a troca entre as concorrentes tem sido “ótima”. A estreia na quarta-feira (4/6), contra a República Tcheca, às 17h30, no Maracanãzinho.

Além de Rosamaria, o técnico José Roberto Guimarães convocou Kisy e Tainara, de 25 anos, e Jheovana, de 24, para uma disputa na saída de rede que promete intensidade. Rosa se despediu dos Jogos Olímpicos de Paris, no ano passado, na condição de titular e com a medalha de bronze no peito, em um elenco que contava com Tainara. Todas as postulantes vêm de boas temporadas por seus clubes.

– Nossa troca tem sido ótima. Quanto mais jogadoras tivermos em todas as posições, melhor. Ficamos mais felizes e a briga será mais saudável. Temos atletas com características totalmente diferentes. Isso é muito importante para uma Seleção Brasileira. Eu, que pude jogar na ponta e na saída na minha carreira pelo Brasil, sei o quanto é importante para o vôlei brasileiro contribuir de todas as formas possíveis. As meninas vão chegar para agregar e ganhar experiência. Esse é o espírito de uma Seleção. Vai ter momentos de uma, vai ter da outra, mas o importante é darmos o nosso melhor para quando aparecer o momento de entrar em quadra – disse Rosamaria ao Web Vôlei, durante o lançamento da nova linha de uniformes da Seleção, fornecida pela Volt.

Rosamaria foi destaque no Denso Airybees no Campeonato Japonês em 2024/2025. Segunda maior pontuadora da liga, a brasileira ganhou o prêmio de jogadora mais impressionante e entrou no time ideal da competição. Medalhista com a Seleção em Tóquio-2021 e Paris-2024, ela ganhou alguns dias de férias após encerrar a participação no Japão. A intenção da atleta é repetir o mesmo sucesso na equipe verde-amarela.

– Jogar no Japão é uma experiência completa, de esporte e de vida. É compreender uma escola completamente diferente. Foi um campeonato muito duro esse ano, com muitos jogos. Eu nunca tinha disputado essa quantidade de partidas. Aprendi bastante, semana após semana, fisicamente, tecnicamente e mentalmente. Mas acho que aproveitei muito bem e tive o respaldo de ótimos profissionais. Foi divertido e muito especial. A responsabilidade que eu tive lá vai me ajudar agora na Seleção. Espero reproduzir aqui o que consegui fazer lá. A defesa é um diferencial. Eu tentava no dia a dia aprender algo novo, afinal elas são especialistas. É bonito de ver. Tenho muito a evoluir ainda, mas foi uma experiência enriquecedora.

Na sequência após a estreia contra as tchecas, o Brasil enfrenta os Estados Unidos, no dia 5/6, às 21h; a Alemanha, no dia 7/6, às 13h30, e a Itália, no dia 8/6, às 10h. O Brasil busca o título inédito da Liga da Nações, competição que  substituiu o antigo Grand Prix a partir de 2018.