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Liga das Nações - 2 de junho de 2021

Rosamaria e Tandara decidem e Brasil bate a Itália

Com nova formação, Brasil perde primeiro set para time B da Itália, mas vira e segue na terceira colocação na VNL


Com grande atuação de Rosamaria – atuando como ponteira – e Roberta como titular a partir da metade do primeiro set, o Brasil derrotou a Itália por 3 sets a 1 – parciais de 19-25, 25-15, 25-19, 25-19 -, de virada, na tarde desta quarta-feira, na cidade de Rimini (ITA), no encerramento da sexta rodada da fase classificatória da Liga das Nações Feminina de Vôlei 2021.

A Seleção Feminina folga três dias e só volta a jogar no próximo domingo (06.06), às 11h, contra a Sérvia, na abertura da terceira semana. Nesta quinta-feira, é a vez de a Seleção Masculina entrar em quadra. Líderes invictos com três vitórias em três jogos e 9 pontos conquistados, os atuais campeões olímpicos enfrentam a também invicta França, vice-líder com 8 pontos, a partir das 10h (horário de Brasília), com transmissão pelo SporTV 2. Veja aqui a grade de transmissão da TV desta semana na Liga das Nações.

A ponteira italiana Melli foi a maior pontuadora do jogo, com 19 pontos. Tandara e Rosamaria marcaram 17 cada uma e Carol, 14 (5 de bloqueio). Confira aqui os números de Brasil 3 x 1 Itália.

Brasil
(FIVB)

O técnico José Roberto Guimarães começou o jogo com: Macris, Tandara, Carol, Bia, Ana Cristina, Bia e Camila Brait (líbero), mas, fez duas mudanças importantes ainda no primeiro set, comandado pela Itália desde o início. A jovem ponteira Ana Cristina, 17 anos, sentiu a pressão no passe e acabou substituída por Rosamaria, que é oposta de origem, mas executa a função de ponteira quanto necessário e foi muito bem. Roberta entrou no lugar de Macris ainda no primeiro set e, assim como Rosamaria, ficou até o final na partida. As duas entraram bem e fizeram o Brasil jogar melhor.

A Itália mostrou um time valente, com bom volume de jogo e boas jogadoras nas extremidades, como Mingardi e Melli. Isso, porque o grupo principal, com 15 jogadoras, o que vai para Tóquio no mês que vem, está treinando separadamente, visando os Jogos do Japão.

Para o Brasil, o jogo foi importante em vários aspectos: mostrou que Zé Roberto pode contar com Rosamaria também como ponteira; Roberta entrou solta, jogando bastante com a Tandara – repetindo a dobradinha da última Superliga com a camisa do Osasco São Cristóvão Saúde – e deu pistas de que Bia é, hoje, a terceira central na sua preferência para Tóquio.

Carol tem sido a jogadora mais regular do Brasil e vem honrando com glórias a incumbência de substituir a gigante Thaisa no meio. Gabi, que não tinha feito uma boa partida contra a Rússia – marcou apenas dois pontos, sendo apenas um de ataque, em três sets – demorou também a entrar no jogo no ataque hoje. Só marcou o primeiro ponto no fundamento no 16 a 12 do segundo set. Mas, como sempre, segurou muito bem a responsabilidade no fundo de quadra.

O Brasil percorreu já pouco mais de um terço da VNL e, por mais que o maior objetivo da competição seja testar o time que vai para Tóquio, é importante terminar entre as quatro primeiras seleções e se classificar para as finais justamente para que o grupo passe pela experiência de jogar contra as melhores na próxima fase.